Os pretensos donos
das oposições e que querem ser donos do Maranhão revelam a cada dia, a
cada hora, a cada minuto e a cada segundo, um temor inexplicável por uma
candidatura alternativa ao governo do estado.
Querem impor um pensamento único, um candidato único, uma
chapa única. Quem não aceitar essa “unanimidade” é visto como um blasfemo,
um herege, um pecador.
A rede de blogs
criada nos últimos meses (e, presumivelmente, com dinheiro público!) se
encarrega de jogar as almas discordantes aos cães.
Esse comportamento me faz lembrar as eleições de 2010
quando, depois de recusarem, veementemente, a proposta de unidade das oposições
em torno daquele que teve o seu mandato usurpado por um golpe jurídico, em
determinado momento, passaram a atacá-lo e a sua candidatura, por todos os
meios, até o dia da eleição a ponto de diminuí-la e enfraquecê-la e comprometer
a realização de segundo turno.
Perderam para as próprias e insaciáveis ambições de poder!
Desde então consideram-se os “donos das oposições”. Quem ousou ou ousa enfrentar tal projeto é
alvo das piores atitudes que a política maranhense costuma reservar em momentos
de incompreensão e intolerância, de trapaça e vilania.
O temor de uma candidatura alternativa residiria no fato de
que esta pode desempenhar um papel determinante na campanha eleitoral: o de fazer com que as pessoas percebam que
a “Oposição” não tem nada de diferente à situação; que a “Oposição” é oriunda
da situação; que a “Oposição” pensa, fala e faz a mesma política da situação e,
talvez, com mais arrogância e sem limites.
O Maranhão precisa de uma Oposição sem cumplicidades. Uma Oposição à política de usura do poder,
de atrelamento do município e estado aos interesses pessoais, de grupo e
partidários.
O Maranhão precisa de uma Oposição democrática, livre e
soberana que chegue ao poder para servir à sociedade, priorizar o interesse
público e fazer uma gestão transparente e à altura dos desafios do presente.
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