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Só resta a greve! Como previsto, Léo Coutinho não envia proposta de Plano de Cargos e Salários da Guarda Municipal ao legislativo

31.10.13
De nada adiantou a movimentação dos guardas municipais tentando dialogar com o Palácio da Cidade e a Câmara Municipal para terem o tão sonhado Plano de Cargos, Carreiras e Salários aprovado pelo legislativo.

Esgotadas todas as tentativas de diálogo com o poder executivo, onde o Sindicato dos guardas concedeu todos os prazos pedidos pelo prefeito Léo Coutinho, na sessão desta quarta-feira, 30, quando era esperado o envio à Câmara de o PCCS da categoria, nenhuma palavra nesse sentido foi pronunciada pelos governistas da Casa do Povo.

Ao contrário dos colegas de situação, todos os oposicionistas usaram os microfones para se colocarem do lado da valorosa Guarda Municipal e cobraram duramente uma posição do governo sobre o assunto.

“Eu não vou cansar de reivindicar aqui uma solução para os anseios dos guardas municipais”, disse Taniery Cantalice puxando o coro dos descontentes com o descaso da questão salarial da categoria.

Benvinda Almeida, Fábio Gentil, Luis Carlos Ximenes e Catulé também protestaram sobre a falta de uma solução para as reivindicações dos guardas.

“Eles pedem melhorias salariais há vários anos e nunca foram ouvidos nem pelo atual e nem pelo ex-prefeito”, apontou Fábio Gentil.

Catulé foi mais enfático na sua análise sobre a situação.

“Eu gostaria que nossa cidade não fosse lembrada como terra de poetas, pois os poetas gostam de poesia, boemia e de amor, e isso em alguns momentos esfria os ânimos dos caxienses”, discursou Catulé para em seguida cobrar uma posição mais firme dos guardas municipais. “Vocês erraram quando pararam o movimento após o prefeito pediu 90 dias de prazo, e eu alertei naquela oportunidade que ele não iria cumprir com a palavra e que só queria enrolar vocês”, lembrou o oposicionista para em seguida sugerir uma greve: “vocês tem que cruzar os braços, pois com o aumento da violência, nenhum prefeito, por mais insensível que seja vai suportar uma guarda municipal paralisada”.

Está marcada para esta sexta-feira, dia 01°, uma assembleia do Sindicato dos Guardas Municipais para decidirem qual medida tomar diante da falta de diálogo por parte do poder Executivo.

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