De nada adiantou a
movimentação dos guardas municipais tentando dialogar com o Palácio da Cidade e
a Câmara Municipal para terem o tão sonhado Plano de Cargos, Carreiras e
Salários aprovado pelo legislativo.
Esgotadas todas as
tentativas de diálogo com o poder executivo, onde o Sindicato dos guardas
concedeu todos os prazos pedidos pelo prefeito Léo Coutinho, na sessão desta
quarta-feira, 30, quando era esperado o envio à Câmara de o PCCS da categoria,
nenhuma palavra nesse sentido foi pronunciada pelos governistas da Casa do
Povo.
Ao contrário dos
colegas de situação, todos os oposicionistas usaram os microfones para se
colocarem do lado da valorosa Guarda Municipal e cobraram duramente uma posição
do governo sobre o assunto.
“Eu não vou cansar de reivindicar aqui uma
solução para os anseios dos guardas municipais”, disse Taniery Cantalice puxando o coro dos
descontentes com o descaso da questão salarial da categoria.
Benvinda Almeida,
Fábio Gentil, Luis Carlos Ximenes e Catulé também protestaram sobre a falta de
uma solução para as reivindicações dos guardas.
“Eles pedem melhorias salariais há vários
anos e nunca foram ouvidos nem pelo atual e nem pelo ex-prefeito”, apontou Fábio Gentil.
Catulé foi mais
enfático na sua análise sobre a situação.
“Eu gostaria que nossa cidade não fosse
lembrada como terra de poetas, pois os poetas gostam de poesia, boemia e de
amor, e isso em alguns momentos esfria os ânimos dos caxienses”, discursou Catulé para em seguida cobrar uma
posição mais firme dos guardas municipais. “Vocês
erraram quando pararam o movimento após o prefeito pediu 90 dias de prazo, e eu
alertei naquela oportunidade que ele não iria cumprir com a palavra e que só
queria enrolar vocês”, lembrou o oposicionista para em seguida sugerir uma
greve: “vocês tem que cruzar os braços,
pois com o aumento da violência, nenhum prefeito, por mais insensível que seja
vai suportar uma guarda municipal paralisada”.
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