Da série “Os gastos ocultos de Léo Coutinho” – Alguém lembra da Eletrocomando? Empresa substituiu Citeluz em 2012 e pagamentos foram omitidos em site da Prefeitura

Prefeito NÃO apresenta gastos

que deveriam ser de

conhecimento público.

Tem medo de quê?

O governo do prefeito Léo Coutinho sofre um grave problema quando o assunto é transparência.

O jovem advogado, um profundo conhecedor das leis, já chegou inclusive a dizer em entrevista com perguntas que sempre parecem ensaiadas na TV Difusora que “a transparência é uma das premissas do meu governo”. Apesar de dizer isso, na prática Léo Coutinho faz o inverso: a palavra transparência é palavrão nos corredores do Palácio da Cidade.

 

A empresa responsável pela iluminação pública no governo de Humberto Coutinho era a Citeluz. Pelo serviço, embolsava todo o dinheiro arrecadado pelo município através do pagamento da taxa de iluminação pública paga por mim, por você e por todos os caxienses.

Os valores mensais destinados a Citeluz giravam em torno de R$ 85 mil reais.

Em meados de 2012, sem nenhum justifica plausível à sociedade, a Citeluz caiu fora do barco couthiniano.

Mesmo sem prestar um serviço condizente aos recursos recebidos, a Citeluz deixou o caxiense, literalmente, na mão.

Com o abandono do freguês que lhe garantia um excelente faturamento, e sem a existência de nenhuma licitação que se tenha conhecimento, a empresa Eletrocomando assumiu o excelente negócio.

Genuinamente caxiense, a Eletrocomando funciona na Avenida Central próximo ao Comercial O Madrugada.

No entanto, os pagamentos a Citeluz, antes disponibilizados no Portal da Transparência, simplesmente sumiram na metade do último ano do governo de HC.

Assim que assumiu o comando da Prefeitura, Léo Continho continuou na mesma pisada do tio e a sortuda Eletrocomando continuou prestando o serviço de iluminação pública.

Como no final da gestão de HC, os pagamentos feitos neste ano à empresa amiga simplesmente não constam na lista de despesas feitas pelo governo do prefeito que diz que “a transparência é uma das premissas do meu governo”.

Por que será que o prefeito Léo Coutinho diz uma coisa e faz outra?

Qualquer cidadão pode, amparado pela Lei de acesso a informação, requerer ao poder público municipal as informações inerentes aos gastos públicos.

A Prefeitura tem um prazo de 30 dias para responder ao cidadão os questionamentos que se pede.

A vereadora Benvinda Almeida, através de requerimento aprovado por unanimidade na Câmara, pediu ao prefeito Léo Coutinho os valores pagos às bandas que animaram o último carnaval.

Já se foram mais de 90 dias e nada.

Definitivamente, a transparência “não” é uma das premissas do governo Léo Coutinho.