Conforme o blog
publicou no início da tarde desta segunda-feira, 21, a ação da Polícia Federal
trouxe dissabores para os proprietários de dragas de Caxias.
O constante
desrespeito as normas e as regras do Departamento Nacional de Produção Mineral
– DNPM, tem provocado uma verdadeira crise no setor de extração de areia no
município.
Acostumados a
explorar areia no rio sem nenhum critério ao longo dos anos, vários empresários
insistem em continuar incorrendo no erro, mesmo já tendo sido autuados pelos
fiscais do DNPM no final do mês de setembro.
Empresários
caxienses insistem em
extrair areia
do Itapecuru sem
respeito as
normas do DNPM
|
Pouco mais de 20
dias após a ação do DNPM em Caxias, vários proprietários de dragas em Caxias
voltaram a explorar irregularmente o leito do rio.
Nesta segunda-feira,
21, após receber denúncia de exploração ilegal de areia no leito do rio próximo
a BR-316, policiais da delegacia de Polícia Federal de Caxias deslocaram-se até
o local, onde encontraram uma draga, um trator, um caminhão carregado de areia,
além de grande quantidade de material já fora do leito do rio.
Em nota, a PF
relatou o acontecido à imprensa:
Nos levantamentos realizados restou
comprovado que uma draga estava em funcionamento extraindo areia do leito do
rio, próximo a BR-316. Os policiais solicitaram a documentação legal para
referida exploração e constataram que a atividade estava sendo realizada sem
autorização do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, o que
constitui crime contra o meio ambiente previsto nas leis 9605/98 e 8176/91.
Cinco pessoas foram conduzidas até a
Delegacia de Polícia Federal, duas delas foram presas em flagrante por crime
contra o meio ambiente. Foram apreendidos uma draga, um trator e um caminhão.
Contratado pelo SAAE
Conversei
rapidamente com a esposa de um dos empresários detido.
Ela me revelou que
não estavam cometendo nenhum crime e que a empresa teria sido contratada pelo
SAAE para retirar areia das imediações da adutora da autarquia localizada no
rio Itapecuru.
“Nossa empresa foi contratada legalmente e
estávamos fazendo um trabalho de grande importância para Caxias, pois se aquela
área próxima a adutora não fosse dragada, Caxias poderia ficar sem água”, justificou a esposa de um dos envolvidos.
A justificativa do
contrato pode até ser nobre, mas existem normas a serem cumpridas para
exploração de areia no rio Itapecuru e a direção do SAAE sabe disso.
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