 |
A BELA Taniery Cantalice cumpriu seu papel como servidora pública
ao informar ao público a destinação de recursos públicos |
As voltas com a
criação do novo Regimento Interno, a Câmara Municipal de Caxias também está estudando
a criação de um Código de Ética a ser implantado na atual legislatura. A medida
é vendida como uma grande conquista e uma demonstração de novos tempos no
parlamento caxiense. Tudo lorota! Existe um cheiro forte de queimado no tal
Código.
A oposição parece
que ainda não se atentou para a armadilha que pode estar caindo com a criação
de um conjunto de normas que pode lhes trazer grandes dissabores.
O Conselho de Ética
das duas casas do Congresso (Senado e Câmara), criado como base o Código de
Ética, tem o poder de enviar parlamentares ao cadafalso.
 |
A FERA Jerônimo Ferreira insinuou que futuro Código de Ética
da Câmara poderá coibir constrangimentos como aquele feito pela colega de oposição |
É do Conselho de Ética
do Senado e da Câmara a última palavra para a cassação de deputados e senadores
acusados de ferirem as normas éticas do parlamento. São muitos os casos de
deputados que depois de terem suas condutas reprovadas por falta de ética ou de
decoro, são cassados em seguida pela votação de todos os membros do colegiado.
Na sessão desta
segunda-feira, 19, o assunto foi trazido a tona e coube ao vereador Jerônimo
mostrar as reais intenções que o futuro Código de Ética terá em Caxias.
Quando Taniery
Cantalice usou a tribuna para finalmente revelar os nomes dos proprietários dos
caminhões compactadores de lixo, que a Prefeitura negava-se a fornecer há
vários meses, e onde citou o nome do ex-vereador Irmão Assis, que vem a ser
esposo da atual vereadora Irmã Nelzir, os governistas ficaram ouriçados.
A vereadora
simplesmente exerceu o mais básico dos deveres de um parlamentar: informar ao
público, os nomes dos proprietários de veículos que estão realizando um serviço
público e dele recebendo recursos igualmente públicos.
Alegando
constrangimento à colega de parlamento, Jerônimo pediu celeridade a criação do
Código de Ética da Câmara para, segundo ele, “impedir que constrangimentos como
esse que a vereadora Irmã Nelzir sofreu, seja evitado”.
Foi a senha do que
está por vir caso seja criado um Código de Ética, onde uma maioria despreparada
e subserviente ao governo possa tentar coibir a atuação de colegas que não
comungam com os desmandos do gestor.
Diante de uma
oposição cada vez mais aguerrida e de uma situação que não consegue defender um
governo desgastado e impopular, a tentativa de calar as vozes contrárias pode
vir com medidas drásticas.
Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Um
Código de Ética de um governo sem rumo, sim!
Será que esses abestados não sabem que o parlamentar têm direitos constitucionais o qual uma simples lei ou código de conduta não poderá cecear o direito do parlamentar dizer o que achar correto, mesmo que não seja.
Mas uma sandice jurídica do desgoverno LEO.