Minha Figura

Vale tudo para tentar melhorar popularidade do prefeito!!! Mais uma vez, assessoria palaciana faz culto a imagem de Léo Coutinho em veículos de comunicação

10.5.15
Culto ao nome e a imagem do prefeito em veículo de 
comunicação mantido com recursos públicos
Essa turma não aprende. Parece que o governo Léo Coutinho está querendo entrar em nova briga com o Ministério Público.

Vamos aos fatos.

Nesta sexta-feira, 08, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Caxias distribuiu para os veículos de imprensa release intitulado “Prefeito Léo Coutinho prestigia homenagem às mães no Hospital Geral do Município”.

No texto produzido pela Coordenação de Comunicação do prefeito, haja exaltação ao nome do gestor municipal.

Brindes supostamente doados por servidores, serviço social, direção do Hospital e pela Prefeitura foram sorteados no Hospital Geral.

Nas imagens disponibilizadas pela assessoria de Léo Coutinho, do total de 5 fotos, em todas Léo Coutinho está enquadrado, sendo dele a única imagem em que alguém aparece recebendo, de suas mãos, os referidos presentes.

No site da Prefeitura de Caxias, que deve ter como base a divulgação de material de utilidade pública, a ‘reportagem’ surge em destaque, sendo utilizado veículo de comunicação do município para promover o prefeito (veja aqui).

Isso é culto a personalidade, o que é proibido pela Constituição, que por sua vez determina o princípio da impessoalidade na administração pública.

Em postagem deste blog do dia 25 de setembro de 2013, publiquei a instauração de uma ação de improbidade administrativa do Ministério Público contra o prefeito Léo Coutinho e a primeira-dama, Liana Coutinho, por conta dos mesmos utilizarem farto material publicitário no que chamaram de comemoração de 100 dias de governo.

Naquele material promocional, o MP enxergou diversas irregularidades na utilização excessiva das imagens do prefeito e da esposa em folders e jornais.

Destaco os seguintes trechos da postagem de setembro de 2013:

“De acordo com a promotora Carla Mendes, o conteúdo do material publicitário “afronta o princípio constitucional da impessoalidade que deve reger a administração pública em todas as esferas”.

No referido jornal informativo da comemoração dos primeiros “100 dias da administração”, na página 03 da publicação que traz informações sobre as ações promovidas na área da Saúde, das 07 (sete) fotos divulgadas, em 06 (seis) delas surgem a imagem do prefeito. Também na página 07 do informativo, constam várias fotos do prefeito em que o mesmo deixa bem claro suas metas pessoais frente à administração de Caxias, “personalizando sua administração”.

Referindo-se a primeira-dama Liana Coutinho, que vem a ser secretária municipal da Mulher, nos documentos juntados aos autos do processo, quando se refere as ações das atividades desenvolvidas por ela, das 18 fotografias nela lançadas, 09 (nove) constam a imagem da esposa do prefeito.

O culto à personalidade do prefeito e da primeira-dama ficou claro pela forma de divulgação, pois deu-se ênfase às pessoas.”


Léo Coutinho tem um batalhão de advogados trabalhando no seu governo.

Talvez por conta da farta mão-de-obra advocatícia, aquela ação de improbidade instaurada pelo MP nunca tenha chegado ao fim.

E como tudo não passou de um pequeno dissabor jurídico, a mesma prática está voltando com força total.

Deve ser o desespero da reeleição chegando e a popularidade do nosso jovem prefeito continuar rastejando em índices que jamais foram divulgados em pesquisas.

Mas como o Ministério Público não tem nada a ver com o desespero e a impopularidade do governo Léo Coutinho, o material promocional do prefeito deve ser denunciado à justiça.

Ao trabalho, Dr. Romero Picolli, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Caxias.

2 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Acho que no Carmosina tem mais mães do que no geral, não desfazendo as do geral mas devemos tratar os pingos nos is.

  1. Anônimo disse...:

    Não dá para entender o porquê do ministério público de Caxias não agir em relação a essas irregularidades que esse prefeito faz. Em outros municípios o ministério público faz seu papel, mas em Caxias, parece que não existe.

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