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Yglésio Moyses conclama autoridades do TJ maranhense para agir contra notário de Caxias: “é um dos maiores esquemas de roubo legalizado nas barbas do judiciário”

22.3.23

Num discurso recheado de informações e dados oficiais, o deputado estadual Yglésio Moyses fez novas denúncias contra o notário do cartório do 1º Ofício de Caxias, Aurino da Rocha Luz, durante sessão realizada na manhã desta quarta-feira, 22.

“Como é que um sujeito como esse, enrolado, tem um cartório como o de Caxias e ainda é indicado para Aldeias Altas”, protestou o deputado apontando o fulminante aumento de arrecadação da serventia de Aldeias Altas. “O faturamento de Aldeias Altas já aumentou 60% depois que ele entrou”.

Revoltado com a impotência das pessoas ao precisarem dos serviços do cartório do 1º Ofício em Caxias, o deputado questionou: “vamos deixar o cidadão e a cidadã ser roubado por cartório?”.

Diante da gravidade da situação, Yglésio classificou como um dos maiores esquemas de roubo legalizado no Maranhão. “Porque o que tá acontecendo aqui é um dos maiores esquemas de roubo legalizado nas barbas do judiciário que já aconteceu nesse Maranhão”, disse o deputado que apresentou num gráfico a evolução da arrecadação do cartório do 1º Oficio de Caxias desde o ano de 2020, que teve uma evolução considerável até Janeiro de 2023, “é quando a mão do cartorário Aurino Luz começa a pesar de maneira brutal”.

No gráfico apresentado na Assembleia, o deputado pessebista ressaltou que a evolução meteórica da arrecadação no cartório do 1º Ofício de Caxias só foi interrompida após denúncias. “Agora no final do gráfico você vê que teve uma queda [e] quando é que aconteceu essa queda?”, questiona Yglésio. “Quando começaram as denúncias do vereador Catulé lá em Caxias”.

O parlamentar também denunciou a existência de uma empresa (FR Agropecuária Empreendimentos e Participações), de propriedade de familiares do notário de Caxias, que estaria envolvida em atividades irregulares para adquirir terrenos no município alegando direito a usucapião. “Ele facilita a venda do terreno, arruma um laranja e ele depois, com essa empresa, compra todos os terrenos”, revela o deputado apresentando no telão a relação do quadro societário da empresa, formado pela mulher e filha de Aurino Luz. “Ele não podia nem lavrar isso aí, uma infração gravíssima”.

Yglésyo Moyses conclamou as autoridades do judiciário maranhense para que tomem providências diante da magnitude desse escândalo. “Corregedoria do TJ tem que se pronunciar sobre isso, porque isso aqui é roubo e acumulação indevida de patrimônio, usando da serventia judicial em benefício próprio”.

“O TJ, a presidência do TJ, a Corregedoria do TJ, a presidência da comissão de concurso do TJ precisa estar atenta a quem vai utilizar as vagas de pessoas com deficiência”, alertou o deputado afirmando que o tabelião Aurino Luz teria procurado portadores de visão monocular para tentar jogá-los contra ele. “Procurou o representante das pessoas com visão monocular para tentar transformar a causa como se eu tivesse com preconceito contra o monocular”, disse Yglésio afirmando ter leis aprovadas em benefício desses portadores. “Esse deputado tem leis em beneficio e defesa da pessoa monocular”.

Ao final do discurso, o deputado mandou um recado para o notário de Caxias caso tenha interesse em processá-lo: “me processa, Aurino, me processa”.

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