O caso das denúncias de extorsão contra o notário do cartório do 1º ofício de Caxias, Aurino da Rocha Luz, subiram de patamar e chegaram a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão pela voz do deputado Yglésio Moyses.
O parlamentar fez forte discurso contra o tabelião de Caxias nesta quinta-feira (16) e chegou a propor uma CPI para apurar esse e outros casos suspeitos em cartórios do Maranhão.
Yglésio acredita que o notário do 1º Ofício de Caxias estaria recebendo proteção no Tribunal de Justiça e estranhou o fato do mesmo, milagrosamente e estranhamente, “porque responde a processo administrativo junto a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Maranhão, recebeu a delegação do cartório de Aldeias Altas”.
De acordo com o deputado, Aurino Rocha teria sido designado tabelião de maneira ilegal “alegando ser monocular, tendo apenas 5% da visão”, estranhou Yglésio apresentando registros de Aurino praticando mergulho, atividade incompatível para quem sofre de grave problemas de visão. “O campo visual [na água] reduz cerca de 50%, ou seja, entra praticamente cego na água. Tem um fortíssimo indício de que é uma fraude”.
Proteção no TJ
O fato de estar sendo tabelião em Caxias há 5 anos, quando existe outra pessoa, aprovada em concurso, que tem direito a vaga, “e até hoje ele está sendo protegido dentro do Tribunal de Justiça do Maranhão”, denunciou Yglésio que diz ter suspeita de quem seria, “mas como não tenho prova, eu não posso declinar o nome aqui, mas nós estamos apurando e eu espero que a Corregedoria se pronuncie”.
O deputado disse ainda que irá conversar com o desembargador Paulo Velten, “que não apoia esse tipo de safadeza” e que irá cobrar “para que se tome providências”.
Confira
abaixo o discurso do deputado na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira,
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