O Ministério Público do Maranhão, por meio das Promotorias de Justiça de Defesa da Educação de São Luís, promoveu, na segunda-feira (13), uma audiência pública para debater alternativas para encerrar a greve dos professores da rede estadual de educação, iniciada no dia 27 de fevereiro, mas já considerada ilegal pela Justiça. A coordenação dos trabalhos foi feita pelos titulares das 1ª e 2ª Promotorias da Educação, Paulo Silvestre Avelar Silva e Lindonjonsom Gonçalves de Sousa, respectivamente.
No entanto, quem esteve lá percebeu nitidamente que o fim da greve acabou não sendo a prioridade, mas sim uma visível disputa interna do Sinproesemma (Sindicato dos Professores) foi o que chamou mais atenção.
Os debates entre representantes dos professores, com gritos de ordem de manifestantes contrários ao sindicato, acabaram atrapalhando a audiência, que não conseguiu avançar em praticamente nada para concluir o movimento paredista.
Diante desse cenário vergonhoso, a disputa do Sinproesemma acaba se sobressaindo, deixando de lado os estudantes e a educação maranhense.
Vale lembrar que o Sinproesemma já recusou todas as propostas feitas pelo Governo do Maranhão, a última delas de 11%, bem próximo dos 14,99% concedido pelo Governo Federal, lembrando que o estado, como sempre têm feito, reafirma que os professores da rede pública estadual já recebem acima do piso.
Na
próxima segunda-feira (20), um novo encontro entre as partes deve voltar a
acontecer, mas enquanto a disputa interna no Sinproesemma não for solucionada,
ou pelo menos deixada para um segundo plano, a situação seguirá inalterada e os
estudantes juntamente com a educação maranhense sendo prejudicados com uma
greve ilegal. (Fonte: blog do Jorge
Aragão)
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