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Magno Magalhães reivindica presença de intérprete de libras nas sessões da Câmara e pede atenção para a causa do autismo em Caxias

21.3.23

Magno Magalhães procura usar seu conhecimento na medicina para
propor políticas públicas na área da saúde

O vereador Magno Magalhães solicitou durante a sessão da Câmara Municipal de Caxias realizada nesta segunda-feira, 20, que fosse disponibilizado um intérprete de libras no decorrer dos trabalhos legislativos. “Nada menos do que 5% da população é de surdos e mudos, não só em Caxias, mas em todo o Brasil”, comentou o vereador lembrando que sua reivindicação não é de hoje. “No primeiro mandato eu fiz um projeto de lei para que fosse instituída a presença de um intérprete de libras nesta Casa”, disse Magalhães que pediu ao presidente da Câmara, Ricardo Rodrigues, que é do Partido dos Trabalhadores, para que abrace essa proposta. “Vossa excelência, como representante do PT, que tem sido um governo de inclusão, para que a gente pudesse trazer para esta Casa, sem causar ônus ao erário desse parlamento”, sugeriu ele pedindo ainda a colaboração do colega Mário Assunção, “que tem uma forte representação do Estado, pra que a gente pudesse instituir aqui o interprete de libras”.

De acordo com Magno Magalhães, Caxias pode ter aproximadamente 8 mil famílias enfrentando problemas auditivos e essas pessoas precisam ser assistidas pelo poder público. “8 mil famílias que tem algum surdo e mudo que quer ser ouvido, que quer ser visto, que quer ser incluído”, defendeu o parlamentar. “Então, para que a gente seja ouvido, essa população também precisa ser vista, precisa ser lembrada, precisa ser escutada e também ter o seu direito assistido”.

Como médico, Magno Magalhães sempre procura usar seu conhecimento profissional na elaboração de políticas públicas visando o bem-estar da comunidade e por isso suas intervenções na Câmara sempre tem a tônica da saúde como carro-chefe dos seus discursos.

Além da questão da presença de intérprete de libras nas sessões da Câmara visando a inclusão, Magno também reivindicou no mesmo discurso desta segunda-feira, atenção para a causa do autismo. “O transtorno de espectro autista, como é definido hoje na linguagem médica, não deve ser tratado não somente no âmbito da saúde, mas também da educação”, defendeu ele esclarecendo que os casos tem aumentado. “O transtorno de espectro autista tem se disseminado de forma muito exacerbada”, revelou ele acreditando que existe uma subnotificação dos casos. “Quando a gente vê nas estatísticas, que tem de 1 a 2% da população e eu divirjo um pouco, porque eu tenho visto muito com crianças com transtorno de espectro autista, apesar de não ser nem pediatra, nem neuropediatra e vejo essa condição aumentado muito”, alertou o parlamentar que defende a causa do autismo desde o seu primeiro mandato.                                                 

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