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Em Caxias, movimento oposicionista queima na largada; ex-deputado Adelmo Soares patrocina implosão do grupo

27.2.23

Publicação em blog de assessor de Adelmo Soares estragou todo o sigilo
 proposto como primordial para sucesso do movimento

Diz-se que um movimento político para ser exitoso deve se guiar por princípios e uma boa dose de confiança entre seus membros. Como confiança entende-se por guardar sigilo nas ações e no que se propõe até a conquista dos objetivos. 

Em Caxias, o que era para ser um movimento milimetricamente planejado para auferir dividendos futuros sofreu um duro golpe logo nas primeiras horas que veio ao mundo.

Num café da manhã realizado na segunda-feira de carnaval (20), em que participaram os ex-candidatos a prefeito César Sabá, Tino Castro e Adelmo Soares; os vereadores Daniel Barros e Luís Lacerda; o ex-vice-prefeito Paulo Marinho Júnior e ainda o suplente de deputado estadual Catulé Júnior, que tinha como objetivo tratar da corrida sucessória de 2024, foi acordado entre todos os participantes que o sigilo daquele primeiro encontro era primordial para uma sequencia de encontros futuros.

A questão do sigilo dos primeiros encontros foi acordado entre todos os participantes para que nenhum fosse alvo de assédio por parte do Palácio da Cidade, algo comum em todos os movimentos políticos de qualquer cidade.

Acertado entre todos a questão do sigilo, eis que nesta segunda-feira, no aniversário de 7 dias do movimento, a coisa está mais para missa de sétimo dia.

A postagem de um funcionário do ex-deputado estadual Adelmo Soares, divulgada em um blog, implodiu a condição sine qua non do movimento.

E o que era para ser sigilo está agora escancarado e a divulgação atabalhoada patrocinada por Adelmo Soares veio com pitadas de discriminação entre os membros do grupo.

Na referida postagem sobre o dito movimento oposicionista, só teriam participado do café da manhã o vereador Daniel Barros, o ex-vice-prefeito Paulo Marinho Júnior, o suplente de deputado estadual Catulé Júnior e o próprio Adelmo Soares.

Os empresários e ex-candidatos a prefeito Tino Castro e César Sabá, além do vereador Luis Lacerda, não foram citados como participantes do evento.

O grau de discriminação foi tanto que tanto Lacerda quanto Castro foram citados como prováveis participantes de outros encontros, enquanto César Sabá, que estava lá e teria partido dele a sugestão do Hotel Alecrim como palco do primeiro movimento, não figurou nem como futuro participante, se contentando talvez na infinidade do etcetera.

Se a ideia era o sigilo nas primeiras movimentações do grupo para evitar cooptações, teve gente que não se controlou e já colocou preço da mercadoria na praça.

Bem, com esse nível de desunião registrado logo na largada, vê-se que o movimento precisa rever a estratégia para identificar e expurgar quem já está se oferecendo por secretarias e outros benefícios mais...

2 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Na política não deve ter traição e nem ingratidão.

  1. Anônimo disse...:

    Aí o eleitor olha pras fotos desses 4 e pensa: é, deixa o ruim mesmo, vou nada botar coisa pior!

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