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Catulé continua denunciando escândalos em cartório de Caxias: “recebi 62 denúncias com provas de extorsão, de ladroagem do notário do 1º Ofício”

14.2.23

Na sessão da Câmara realizada nesta segunda-feira, 13, o vereador Catulé (PRB) asseverou suas críticas ao serviço prestado pelo cartório do 1º Ofício de Caxias. Segundo o vereador, as denúncias contra o notário só aumentam desde que ele fez discurso contra o que está acontecendo na cidade. “Fui ouvido quinta-feira passada espontaneamente no juiz da 1ª Vara. Fui ouvido e gravado”, informou o vereador dizendo ainda que, depois que passou a denunciar essas irregularidades, já recebeu “62 denúncias com provas de extorsão, de ladroagem do notário do [cartório do] 1º Ofício, desse elemento chamado Aurino”.

De acordo com Catulé, um delegado especial está vindo a Caxias colher seu depoimento. “E agora tá vindo um delegado especial do Gaeco para me ouvir aqui na cidade e eu não deixo por menos”.

Além das denúncias já feitas pelo vereador, outras pessoas já procuraram a justiça com o mesmo propósito. “E lá na justiça [está] cheio de cidadão pra ser ouvido também, porque é uma verdadeira extorsão”, afirmou Catulé deixando o público presente a sessão da Câmara estarrecido com o teor das queixas que envolvem o cartório de Caxias. “O homem tomou terras, cobra 3 vezes o cidadão, faz usucapião extrajudicial, tem uma holding em nome de 2 filhas menores e da mulher que auxilia ele no cartório”.

Outra informação que deixou o público atônito foi o resultado da atuação do notário do cartório do 1º Oficio de Caxias, que teria sido recompensado com mais poder no leste maranhense. “E tu sabe qual foi o prêmio que deram pra ele? A intervenção no cartório de Aldeias Altas e intervenção no cartório de Codó”, revelou o parlamentar que criticou ainda o estilo bon vivant do denunciado. “e esse homem nem aqui mora, quando vem, quando aporta aqui, fica num hotel de luxo em Teresina”.

Demonstrando firmeza nas apurações que fez, Catulé garantiu estar respaldado nas suas denúncias. “Tudo com prova. Eu tenho tudo com prova”.

O discurso forte de Catulé foi provocado após relato do presidente da Câmara, Ricardo Rodrigues, que enfrentou dificuldades para fazer o registro de um documento em outro cartório, o do 4º Ofício de Caxias, que só foi obtido através da concessão de uma liminar. “Nós, representantes legítimos da sociedade, tratado dessa forma, agora imagina um senhor que vem lá da zona rural, que não sabe ler, que não sabe escrever”, questionou o presidente anunciando que “vai tomar as providências a partir desse exato momento e quero contar com o apoio de vossas excelências, porque se esta Casa está passando por essas dificuldades, imagina o cidadão comum”.

Para o presidente do legislativo, a luta pela justa prestação do serviço dos cartórios da cidade não terá descanso. “Agradeço vossa excelência por ter trago esse assunto pra cá e dizer que essa presidência não irá descansar 1 segundo sequer. Não vou fazer aqui distinção de um ou outro cartório. Todos terão que estar aqui”, prometeu Rodrigues.

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    A polícia federal deveria investigar todos os cartórios do país. É preciso acabar com o monopólio, são verdadeiras fábricas de dinheiro, pagamos absurdamente até para respirar nestes locais com atendimento ruim e obsoleto.

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