Nomes do campo oposicionista em Caxias pecam pela falta de
humildade e profissionalismo
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Com
vários pré-candidatos a prefeito de Caxias já anunciados no campo oposicionista
com vistas as eleições do próximo ano, falta aos nomes apresentados até o
momento um misto de humildade de uns e a falta de profissionalismo de
outros.
No
grupo Coutinho, até o momento o mais forte conjunto de forças na oposição no
município, a desastrada estratégia do anúncio de vários postulantes a participarem
de uma pesquisa para escolha do pré-candidato a prefeito queimou logo na
largada. Dos 5 pretensos pré-candidatos, 3 deles foram descartados de forma abrupta
e até mesmo deselegante, provocando mágoas entre os preteridos e que resultou no lançamento da pré-candidatura do empresário Constantino Castro Neto,
um aliado importante que agora se mostra disposto a dividir os votos no campo
oposicionista. Foi uma lambança fenomenal.
Tendo
na figura de Humberto Coutinho (in memoriam) o principal apelo
político/eleitoral no grupo Coutinho, a pré-candidatura de Thaís (ou Júnior
Martins) ainda não conseguiu um sentido lógico para atrair o eleitorado em
torno da suas ideias.
Sendo as estratégias do ex-marqueteiro Carlos Alberto a principal esperança de
viabilidade eleitoral dos coutinhos, as últimas ações do grupo na mídia se
mostraram infrutíferas, uma demonstração de que aquilo que deu certo com
Humberto Coutinho não surtiu efeito com os novos atores, faltando uma
adequação de estratégias que possam abalar minimamente o favoritismo de Fábio
Gentil.
Alguns
noviços do jogo político caxiense, e logicamente com menor potencial político,
tentam se viabilizar nas redes sociais cada um a sua maneira. Nomes como César
Sabá, Arnaldo Rodrigues, Ednaldo Playboy, professor Arimatéia Silva e Chico
Sousa agem com empáfia e acreditam piamente na viabilização dos seus respectivos
nomes sem muitas vezes sequer aceitar uma composição entre eles ou mesmo a
manutenção de um diálogo aberto para uma futura composição política. Pecam pela
empolgação e amadorismo, coisa que a política não costuma aceitar entre os
vitoriosos.
A
proliferação de nomes considerados sem expressão na pretensão de serem prefeito
de Caxias parte da eleição de Fábio Gentil em 2016, um vereador com 20 anos de
mandato que conseguiu vencer uma força política considerada por muitos como imbatível.
Apesar
de ser apenas um vereador, Fábio Gentil tinha naquela época o apoio considerável
da família Marinho, o que por si só já é um ajuda gigantesca, ainda mais tendo o
jovem Paulo Marinho Júnior como vice, o que potencializou a sua candidatura.
Aliado ao companheiro de chapa, Fábio tinha o apoio do vereador Catulé, outro
nome de peso a lhe dar apoio na tribuna da Câmara, que era a principal
trincheira de luta da oposição a Léo Coutinho e cujas denúncias ganhavam a
análise deste e de outros blogs e espalhavam-se pelas redes sociais toda semana e foram importantíssimas
naquela eleição.
Outro
dado que a atual oposição desconsidera, e é seu maior pecado, é o fato de que
Fábio Gentil não tem a mesma rejeição de Léo Coutinho, e cujas estratégias, se
é que possuem uma, não podem ser repetidas contra o atual prefeito.
Profissionalismo
e humildade é o único caminho dos oposicionistas.
Mas
será que eles sabem disso?
O Tino Castro é oficialmente pré candidato à Prefeito. Não foi descarto do grupo, ele por decisão própria preferiu seguir candidatura solo. Sobre os demais, só eles podem responder.