A sessão desta segunda-feira (02) na Câmara
Municipal de Caxias trouxe um tema muito importante para os caxienses, especificamente
os professores: o abono salarial.
Concedido em muitas cidades do Maranhão, e
também em Caxias nas gestões da família Coutinho, o abono salarial sempre
representou um alento ao comércio caxiense, pois feito próximo as festas do fim
do ano, fazia a alegria de milhares de pessoas no município.
Coube a líder da oposição, Thais Coutinho,
iniciar o questionamento sobre o beneficio. “E abono? Ninguém nunca mais ouviu
falar”, disse a vereadora que estendeu sua cobrança na área educacional ao
cumprimento do ano letivo que, segundo ela, “não vai fechar os 200 dias/aula”.
Lembrando os discursos do hoje prefeito Fábio
Gentil na época que era vereador, quando criticava o abono concedido pelo
ex-prefeito Léo Coutinho, a líder oposicionista foi na jugular: “e também não
se fala em abono, na qual o prefeito subia nesta tribuna e falava mal do
prefeito anterior dizendo que ela dava mil reais e na época era miséria. E aí?”
Atento ao discurso da oposicionista, o
presidente Catulé apoiou veementemente a cobrança sobre o abono para os professores. “Eu tenho que concordar com vossa excelência. Vossa excelência
mexeu comigo”, disse Catulé que defendeu o pagamento do abono: “É dever desta Casa cobrar, até porque nós recebemos essa cobrança
no dia a dia”.
Defendendo que o abono é um direito líquido e
certo, Catulé disse que os recursos para o pagamento "existem". “Nós precisamos
saber se o prefeito vai pagar”, discursou Catulé parabenizando a colega Thaís
Coutinho por ter abordado o assunto.
Deveriam era cobrar a convocação de todos os aprovados do concurso. Pois sabemos que em Caxias o défict de professores é enorme ee acabar de vez com essa farra de contratos, que só servem como curral eleitoral do prefeito.