Milhares de pessoas mais uma vez tomaram
conta da Avenida Senador Alexandre Costa, na 12ª Parada da Diversidade de
Caxias, realizada no domingo (10). Além dos munícipes, 32 caravanas de várias
cidades do país, a exemplo de São Paulo, Salvador, Fortaleza, Teresina e São
Luís, marcaram presença no evento.
O movimento é promovido tradicionalmente pela
Associação de Gays, Lésbicas e Profissionais do Sexo (Agleps). O tema deste ano
foi "Caxias contra LGBTfobia: nenhum direito a menos", trazendo a
conscientização acerca da homofobia e a crescente estatística de violência
sexual contra os LGBTs.
A programação começou no fim da tarde, com
concentração do público no início da avenida, seguido do arrastão do trio
elétrico ao comando da cantora caxiense participante do The Voice Brasil, Tori
Huang. À noite, houve performances de artistas e drag queens, encerrando com o
show da vocalista Lene Silva e o Groove da Negona.
Para Patrícia Tinder, de Teresina,
transformista há 25 anos, "a Parada da Diversidade de Caxias é
extremamente organizada, voltada para toda a sociedade, famílias, crianças, e
não somente para os gays. É importante que todos aprendam a respeitar quem é
diferente".
Presença
de autoridades
O prefeito de Caxias, Fábio Gentil, e o
secretário municipal de Governo, Catulé Júnior, marcaram presença no evento. "O
melhor de tudo foi ver as autoridades no trio, nos valorizando, nos
prestigiando, nos apoiando. Isso nos dá mais respaldo", destacou o
coordenador executivo da Agleps, Edilson da Cohab.
"Nosso apoio demonstra o respeito que
nós, na função de prefeito e como seres humanos, temos com todos aqueles que
precisam. Até porque entendemos que não é questão de opção, é uma orientação
sexual, e qualquer discriminação é crime. Estamos aqui para dizer a todos os caxienses
que precisamos respeitar", afirmou o prefeito Fábio Gentil.
O secretário Catulé Júnior foi o padrinho
desta edição da Parada da Diversidade. "É uma satisfação ter recebido o
convite para ser padrinho. Isso é fruto do nosso respeito com toda a comunidade.
Nós precisamos aprender a conviver com as diferenças e respeitar o direito que
cada um tem de manifestar seus sentimentos. Essa é uma comunidade numerosa e
que vem a cada ano mostrando a sua força em busca do respeito aos seus
direitos".
Fonte: João Lopes/Portal Noca
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