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(Era pra segunda-feira...) Depois de sinalizar volta dos convênios na Saúde, Governo Flávio Dino fica em silêncio e Caxias continua sem contrapartida estadual

26.5.17
(TALVEZ NA PRÓXIMA...) Secretário Carlos Lula não retornou positivamente com a volta 
das parcerias na data marcada, mas talvez aconteça na próxima segunda-feira, 29

Na última semana,  após a visita do secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, ao município, os caxienses voltaram a ter esperanças de que finalmente os convênios para manutenção da UPA e da Maternidade Carmosina Coutinho, existentes na gestão da família Coutinho, iriam voltar.

Depois que o secretário estadual, ao lado do prefeito Fábio Gentil e da secretária Socorro Melo, visitou a UPA e a Maternidade Carmosina Coutinho, onde constatou in loco que cerca de 80% das parturientes no local eram oriundas de outras cidades, pensou-se que o mesmo finalmente iria dar a tão aguardada notícia da volta dos convênios essenciais para a manutenção de um atendimento médico de qualidade na rede municipal, tão estrangulada por pacientes de fora de Caxias.

Ciente da situação, Carlos Lula ouviu do prefeito e da secretária toda a problemática existente e pediu um prazo, para “até segunda-feira” (dia 22/05) dar uma resposta de como se daria a parceria entre o governo Flávio Dino e administração Fábio Gentil.

Falou em “unir forças” (?!)

Ao ser indagado sobre a suspensão dos repasses (convênios) com o município, o secretário estadual, pelo tom das palavras, chegou a dar alguma esperança para os caxienses. “A gente sabe da dificuldade que a gente tem hoje, de recursos tanto de parte do município quanto de parte do Estado, mas a gente precisa unir forças nesse momento, declarou ele durante a visita ocorrida na última semana.

O titular do Blog apurou que até o final da tarde desta quinta-feira, 25, nenhum novo sinal havia sido emitido pelo Palácio dos Leões no sentido da volta dos convênios na área da saúde, o que volta a deixar milhares de caxienses sem esperanças de que a má vontade dos ocupantes do Palácio dos Leões para com os atuais mandatários do município tenha acabado.

Sobre a existência do Centro Oncológico de Caxias, o secretário Carlos Lula chegou a ponderar que não seria necessário criação de um setor de oncologia no hospital macro regional, uma vez que o município já possui um local pronto para atendimento dos portadores de câncer. “Se a gente já tem um centro oncológico, por que eu vou abrir um centro oncológico pro Estado pra concorrer ao lado do município? Na verdade a gente precisa é unir esforços porque com isso a gente vai conseguir a melhor eficiência nos gastos de recursos”, ponderou ele diante das câmeras da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Caxias.

Apesar da aparente negativa de que o governo Flávio Dino não iria abrir uma ala oncológica no Hospital Macro Regional Everaldo Aragão, os rumores de que isso pode acontecer a qualquer momento existe e já foi inclusive anunciado pelo vereador Mário Assunção em recente pronunciamento na Câmara Municipal, fato que deixou autoridades da cidade em estado de alerta, pois a criação desse setor de atendimento para portadores de câncer no hospital regional, jogaria por terra o esforço de anos do município para finalmente abrir o Centro de Oncologia da cidade.

O temor dos administradores locais, diante dessa aparente intromissão na saúde caxiense, que tem o status de “gestão plena”, ou seja, tem poderes para gerir 100% dos recursos da saúde no âmbito municipal, tem todo sentido, uma vez que a criação de uma ala oncológica por parte do governo do Estado, que tem o controle da Comissão Bipartite, entidade responsável pela homologação de unidades de saúde no Maranhão, iria inviabilizar um segundo centro para atendimento oncológico numa cidade com 160 mil habitantes.

Por outro lado, com a criação de uma ala oncológica no macro regional, as indicações de todos os funcionários do setor seriam exclusivamente da família Coutinho, grupo político derrotado nas urnas justamente pela péssima prestação de serviços na área, o que seria visto como uma “premiação” para aqueles que o povo rejeitou.

Enquanto isso, a Prefeitura está arcando, com recursos do FPM, a manutenção da Maternidade Carmosina Coutinho mesmo sem o convênio do governo do Estado existente na gestão passada que garantia R$ 1.350.000,00 (hum milhão e trezentos e cinquenta mil reais) todos os meses para atender parturientes de dezenas de cidades do Maranhão, e onde apenas 20% das pacientes são do município.

Na UPA, que na gestão de Léo Coutinho tinha seu quadro de funcionários todo mantido através de uma parceria com o governo do Estado, também está sendo bancado com recursos do FPM, num custo que ultrapassa os R$ 600 mil reais mensais.

Mas existe ainda fio de esperança que a tal “segunda-feira” dita como data para uma resposta do governo Flávio Dino se iria ou não ajudar Caxias não tenha sido a desta semana, que caiu no dia 22.

Vai ver foi um erro de comunicação e a data correta seja a próxima segunda-feira, dia 29.

Só resta aguardar.

Mas... até quando?!

1 comentários:

  1. Ricardo Almeida disse...:

    Governo Coutinho teve cortes de recursos com a Roseana, e agora o Governo Gentil tem cortes de recursos com o Flávio Dino.
    É toma lá da cá....e no meio dessa guerra de egos, fica a população de Caxias sofrendo...

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