(TALVEZ NA PRÓXIMA...) Secretário
Carlos Lula não retornou positivamente com a volta
das parcerias na data
marcada, mas talvez aconteça na próxima segunda-feira, 29
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Na
última semana, após a visita do
secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, ao município, os
caxienses voltaram a ter esperanças de que finalmente os convênios para
manutenção da UPA e da Maternidade Carmosina Coutinho, existentes na gestão da
família Coutinho, iriam voltar.
Depois
que o secretário estadual, ao lado do prefeito Fábio Gentil e da secretária
Socorro Melo, visitou a UPA e a Maternidade Carmosina Coutinho, onde constatou
in loco que cerca de 80% das parturientes no local eram oriundas de outras
cidades, pensou-se que o mesmo finalmente iria dar a tão aguardada notícia da
volta dos convênios essenciais para a manutenção de um atendimento médico
de qualidade na rede municipal, tão estrangulada por pacientes de fora de
Caxias.
Ciente
da situação, Carlos Lula ouviu do prefeito e da secretária toda a problemática
existente e pediu um prazo, para “até segunda-feira” (dia 22/05) dar uma
resposta de como se daria a parceria entre o governo Flávio Dino e
administração Fábio Gentil.
Falou
em “unir forças” (?!)
Ao ser
indagado sobre a suspensão dos repasses (convênios) com o município, o
secretário estadual, pelo tom das palavras, chegou a dar alguma esperança para
os caxienses. “A gente sabe da dificuldade que a gente tem hoje, de recursos tanto de
parte do município quanto de parte do Estado, mas a gente precisa unir
forças nesse momento”, declarou ele durante a visita ocorrida na
última semana.
O
titular do Blog apurou que até o final da tarde desta quinta-feira, 25, nenhum
novo sinal havia sido emitido pelo Palácio dos Leões no sentido da volta dos
convênios na área da saúde, o que volta a deixar milhares de caxienses sem
esperanças de que a má vontade dos ocupantes do Palácio dos Leões para com os
atuais mandatários do município tenha acabado.
Sobre
a existência do Centro Oncológico de Caxias, o secretário Carlos Lula chegou a
ponderar que não seria necessário criação de um setor de oncologia no hospital
macro regional, uma vez que o município já possui um local pronto para
atendimento dos portadores de câncer. “Se a gente já tem um centro oncológico, por
que eu vou abrir um centro oncológico pro Estado pra concorrer ao lado do
município? Na verdade a gente precisa é unir esforços porque com isso a gente
vai conseguir a melhor eficiência nos gastos de recursos”, ponderou ele
diante das câmeras da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Caxias.
Apesar
da aparente negativa de que o governo Flávio Dino não iria abrir uma ala
oncológica no Hospital Macro Regional Everaldo Aragão, os rumores de que isso
pode acontecer a qualquer momento existe e já foi inclusive anunciado pelo
vereador Mário Assunção em recente pronunciamento na Câmara Municipal, fato que
deixou autoridades da cidade em estado de alerta, pois a criação desse setor de
atendimento para portadores de câncer no hospital regional, jogaria por terra o
esforço de anos do município para finalmente abrir o Centro de Oncologia da
cidade.
O
temor dos administradores locais, diante dessa aparente intromissão na saúde
caxiense, que tem o status de “gestão plena”, ou seja, tem poderes para gerir
100% dos recursos da saúde no âmbito municipal, tem todo sentido, uma vez que a
criação de uma ala oncológica por parte do governo do Estado, que tem o
controle da Comissão Bipartite, entidade responsável pela homologação de
unidades de saúde no Maranhão, iria inviabilizar um segundo centro para
atendimento oncológico numa cidade com 160 mil habitantes.
Por
outro lado, com a criação de uma ala oncológica no macro regional, as
indicações de todos os funcionários do setor seriam exclusivamente da família
Coutinho, grupo político derrotado nas urnas justamente pela péssima prestação
de serviços na área, o que seria visto como uma “premiação” para aqueles que o
povo rejeitou.
Enquanto
isso, a Prefeitura está arcando, com recursos do FPM, a manutenção da Maternidade
Carmosina Coutinho mesmo sem o convênio do governo do Estado existente na
gestão passada que garantia R$ 1.350.000,00 (hum milhão e trezentos e cinquenta
mil reais) todos os meses para atender parturientes de dezenas de cidades do
Maranhão, e onde apenas 20% das pacientes são do município.
Na
UPA, que na gestão de Léo Coutinho tinha seu quadro de funcionários todo
mantido através de uma parceria com o governo do Estado, também está sendo
bancado com recursos do FPM, num custo que ultrapassa os R$ 600 mil reais
mensais.
Mas
existe ainda fio de esperança que a tal “segunda-feira” dita como data para uma
resposta do governo Flávio Dino se iria ou não ajudar Caxias não tenha sido a
desta semana, que caiu no dia 22.
Vai
ver foi um erro de comunicação e a data correta seja a próxima segunda-feira,
dia 29.
Só
resta aguardar.
Mas...
até quando?!
Governo Coutinho teve cortes de recursos com a Roseana, e agora o Governo Gentil tem cortes de recursos com o Flávio Dino.
É toma lá da cá....e no meio dessa guerra de egos, fica a população de Caxias sofrendo...