A TV Band Caxias trouxe nesta segunda-feira,
29, reportagem de Jhardell Almeida mostrando que, a situação de caos na saúde
de Caxias, é bem mais complexa que a simples falta de recursos: o problema é de
incompetência generalizada.
Imagens feitas na Maternidade Carmosina
Coutinho, pela acompanhante de uma paciente internada na enfermaria 5, mostram baratas
no chão e nas paredes da sala.
“Desse jeito tem até cobra aqui dentro”,
diz a mulher que fez a filmagem com o celular, mostrando a poltrona usada pelas
acompanhantes, que se encontra em estado deplorável.
A Secretaria de Saúde de Caxias não emitiu
nenhuma nota sobre o episódio. E nem poderia, pois recebendo milhões de reais
todos os meses, via convênios com o governo do Maranhão, e não conseguindo acabar
com as baratas daquela unidade de saúde, mostram que resposta nenhuma poderia
ser aceita por ninguém, a não ser conceder um atestado de incompetência para os
gestores da saúde do município.
Mas se não deram nenhuma explicação para as
baratas na Maternidade Carmosina Coutinho, a TV da Prefeitura (Sinal Verde)
apressou-se em produzir uma reportagem mostrando que naquele local, em que não
se consegue dar um mínimo de condições de higiene às gestantes que procuram
saúde e segurança, existe um hipotético “atendimento
especializado para grávidas de alto risco”.
Confesso que não entendi, pois, se não me
falha a memória, uma parente do prefeito Léo Coutinho, que alegava passar por
uma gravidez de risco, foi ter seu filho em Teresina.
Desde o início da gestão Flávio Dino, já
foram enviados mais de R$ 20 milhões de reais, via convênio, só para a saúde de
Caxias.
Acho melhor o governador enviar um caminhão
carregado com o inseticida Baygon para tentar ajudar seu aliado em Caxias.
Enquanto isso, fica somente a disposição dos
pacientes e acompanhantes, de chinelo na mão, correndo atrás das baratas para melhorar
a salubridade dos hospitais de Caxias.
VERGONHA! VERGONHA! ISSO QUE FALTA, ALÉM DE COMPETÊNCIA PARA ESSA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CAXIAS. O GRUPO DOS SANGUESSUGAS DO DINHEIRO PÚBLICO.