
O mesmo acontece com Luis Lima, camelô que trabalha em
frente à Caixa Econômica Federal, no centro de Caxias. "Muita gente nem
vem o banco nessa época. Então, nossas vendas diminuem bastante", disse
ele.
Até mesmo as bancas de jornal estão tendo problemas.
"Com os bancos fechados, muita gente não vem até as agências e outras nem
gastam muito, para não ter problemas", disse Renata que trabalha numa das
bancas de jornal do centro da cidade.
A greve atrasa ainda a vida de quem depende de serviços que
não podem ser resolvidos no caixa eletrônico. É o caso da aposentada Neiva de
Moraes, 67, que pretende financiar um carro pelo banco, mas com a greve não
consegue. "Tenho que esperar a greve acabar para trocar o meu carro,
porque esse tipo de serviço só pode ser concretizado com o gerente na agência.
Então, o jeito é esperar", lamenta a aposentada.
Os sindicatos patronais que representam o comércio caxiense,
neste caso Sindilojas e CDL, ainda não se pronunciaram oficialmente, mas,
alguns empresários já garante que a movimentação no comércio da cidade teve
queda de até 40%.
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