Na
sua avaliação, mesmo com a oposição pregando o contrário e torcendo contra as
ações empreendidas pelo governo municipal, Caxias é a cidade do interior do
Maranhão que tem hoje mais UTIs (25) à disposição da população contra a
Covid-19, inclusive mais do que a segunda cidade maranhense, Imperatriz, ou
Timon, onde toda estrutura disponível é do Governo do Estado.
Segundo
Mário Assunção, graças às intervenções da comissão especial de saúde que
preside, muitas vitórias já foram alcançadas no município, tanto que agora o
nível de portadores de Covid-19 é bem menor em Caxias, do que em São Luís e em
Imperatriz. Em dado momento, ele inquiriu: "Qual cidade do interior do
Maranhão tem hoje seis unidades básicas de saúde funcionando diariamente até às
10 horas da noite?"
Na
opinião do parlamentar, a oposição tem criticado muito o trabalho realizado
pela prefeitura, principalmente através do Hospital de Campanha do Centro
Médico, mas se esquece que aquele hospital, apesar de instalado, estava sem
funcionar já a algum tempo, e que o prefeito Fábio gentil, além de alugá-lo
para socorrer comunidade caxiense, teve também que aparelhá-lo com tanque de
oxigênio, afim de que sua UTI deixasse de funcionar somente com balas de
oxigênio, que duram pouco e têm um custo bem maior.
Para
o vereador, montar uma estrutura completa de UTI é algo difícil e dispendioso,
pois lá não devem estar presentes apenas só os equipamentos, como respiradores,
por exemplo, mas pessoal especializado, insumos para testes e medicamentos.
Ademais, além da infraestrutura montada contra a pandemia, a Secretaria
Municipal de Saúde tem de cuidar também de 25 postos de saúde, uma unidade de
combate a zoonoses, do Hospital Geral, do Hospital Infantil e da UPA, somente
com cerca de seis milhões de reais.
"A
oposição fala que o serviço prestado pelo Hospital Macrorregional, do Governo
do Estado, é muito melhor. Mas lá, todos os meses, chegam 8 milhões de reais
para o atendimento", que são um grande ganho para uma estrutura que é
muito menor do que a rede de saúde de Caxias.
Mário
Assunção enfatizou que de forma alguma concorda com a politicagem exercida pela
oposição em Caxias. E foi taxativo: "a oposição já teve a sua oportunidade
de atuar em Caxias, e o que nos deixou de presente foi a Maternidade da Morte,
na gestão passada, quando centenas de recém-nascidos perderam a vida".
Preocupação com
alunos do interior
No
final do seu pronunciamento, o parlamentar demonstrou preocupação com os
estudantes da zona rural caxiense, os quais, no seu entendimento, precisam de
um atendimento mais especializado, uma vez que, por se encontrarem mais
privados de recursos, internet por exemplo, já são os docentes que mais estão
perdendo com a suspensão do ano letivo. E sugeriu que os ônibus escolares
passem a trafegar duas vezes por semana, afim de que seja permitido um certo
retorno das atividades pedagógicas nos povoados, enquanto as escolas públicas
não retornarem a suas atividades normais por causa da pandemia. (Ascom/CMC)
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