Datailha
apontava Cleide Coutinho com o dobro de votos sobre Zé
Gentil em 2018 e
aconteceu quase o inverso no dia da eleição
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Tem gente que não aprende que o caxiense não é besta.
Quem
é useiro e vezeiro em tentar confundir os caxienses com pesquisas eleitorais com
informações confusas também parece que não aprende com os vexames sofridos.
Com
a proximidade das eleições municipais, o Instituto DATAILHA, cuja trajetória em
Caxias remonta ao fiasco protagonizado em 2018, definitivamente não aprendeu
com os erros do passado e prepara nova investida contra a inteligência dos
caxienses.
Em
2018, o Datailha apontava uma vantagem de Cleide Coutinho sobre Zé Gentil
(31,6% contra 14,4%) o que representava quase o dobro de votos, mas que abertas
as urnas deu-se próximo ao inverso do previsto pelo Datailha (o pai do prefeito
de Caxias recebeu a votação recorde no município de 31.487 votos (42,89%) e
Cleide Coutinho com 18.345 votos (24,99%)), no que serviu para colocar desconfiança
no referido instituto. Na mesma pesquisa do Datailha em 2018, Zé Gentil era
apresentado em empate técnico com o ex-vereador Manoel da Caçamba.
Pois
bem, 24 horas após o anúncio de que o Instituto Escutec, contratado pelo Jornal
O Estado do Maranhão divulgará pesquisa de opinião em Caxias no próximo final
de semana, eis que surge no site do TSE o registro de outra pesquisa eleitoral
no município, feita pelo Datailha, com divulgação prevista também para este
final de semana (dia 19).
Pesquisa foi registrada após o início das entrevistas |
A
pesquisa Datailha, registrada no TSE nesta segunda-feira (13), foi iniciada na
semana passada (dia 9) e tem previsão para divulgação dia 19.
Mas
o questionário da pesquisa Datailha contém um erro de grafia que prejudica
fortemente um dos candidatos e tira o caráter sério da sondagem.
O
pré-candidato do MDB, César Sabá, foi apresentado no questionário oferecido aos
entrevistados simplesmente como Saba, sem o primeiro nome e sem o acento agudo
na segunda sílaba do sobrenome, o que impossibilita sua identificação junto ao
eleitorado.
Questionário
da pesquisa Datailha prejudica o pré-candidato do MDB, César Sabá, e deve ser alvo da Justiça Eleitoral |
Mudar
a grafia de um dos pré-candidatos de forma tão grosseira assim é no mínimo má-fé
e o prejudica mortalmente.
Seria
como identificar o também pré-candidato Júnior Martins simplesmente como
Junior, omitindo seu sobrenome e subtraindo o acento, o que o deixaria
totalmente de fora das opções para o eleitor.
Sendo
os pesquisadores supostamente de São Luís, sede do Datailha, seria praticamente
impossível para estes esclarecerem a dúvida dos entrevistados caso algum os
indagasse se aquele Saba seria de fato César Sabá, o pré-candidato do MDB.
Com
as entrevistas sendo iniciadas em 9 de julho, certamente já foi finalizada e de
nada vale uma alteração no questionário, pois isso nada alteraria o suposto
resultado aferido.
Como
o apressado come cru, deveriam os ‘inteligentes’ que idealizaram essa pesquisa
jogá-la na lata de lixo, o único lugar onde ela merece estar.
O
contratante da pesquisa Datailha, que pagou por ela a quantia de R$ 5 mil
reais, é registrado com a razão social de José Celton Gonçalves Bezerra, cujo
endereço comercial remete para o antigo prédio do Shopping das Construções,
localizado na Avenida Central em Caxias, onde hoje funciona a Look Doçura.
Contratante
da pesquisa é de Caxias
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Essa
história de confiabilidade de pesquisa eleitoral em Caxias faz o titular do
blog lembrar da série de pesquisas divulgadas e analisadas pelo apresentador e
blogueiro Ricardo Marques, que na reta final da campanha de 2016, vaticinou: “...
se mantida essa tendência que se registra pelas últimas pesquisas, Léo Coutinho
pode impor a Fábio Gentil uma derrota histórica, acima da casa dos 20 mil votos
de diferença, como muitos observadores locais já avaliam”.
Como
dizia Tancredo Neves, “Esperteza, quando é muita, come o dono”.
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