Com
o avanço dos estudos sobre a pandemia, podemos verificar que o vírus se
movimenta em busca dos locais aonde não há isolamento social. Podemos observar
que o Brasil, com dimensões continentais, possui diferentes picos da doença,
que se distribuem ao longo dos estados brasileiros. Observou-se que chegou
primeiro nos estados amazônicos (Amazonas, Pará, Acre e Rondônia), passou pelo
Nordeste (Maranhão, Ceará, Pernambuco, entre outros), chegou ao Centro Oeste
(São Paulo e Rio de Janeiro), indo para região Sul. Porém, com o pico
controlado nas capitais, o vírus se interiorizou, chegando à Região Leste do
Maranhão com força total.
Observamos
uma flexibilização da abertura do comércio e um aumento significativo dos casos
na nossa Caxias. O grande vilão desse aumento se deve ao péssimo serviço
prestado pelos agentes bancários, aumento da renda pelo auxílio emergencial,
falta de controle de lotação dos comerciantes e, principalmente, falta de
conscientização da população.
Viu-se
ao longo da semana passada uma enxurrada de pessoas no Centro de Caxias,
lembrando as semanas que antecedem o Natal. A antecipação dos feriados serve
para se fechar os bancos, casas lotéricas, correspondentes bancários e o
comércio, reduzindo a aglomeração de pessoas. Assim, faz-se necessário um novo
fechamento do comércio para poder reorganizar as regras e achatar a
curva.
O
Poder Público não poderia ficar inerte com relação ao que estava acontecendo.
Precisamos, urgentemente, reduzir o aumento da contaminação e a taxa de
contágio. Para isso, a necessidade de aumentar o isolamento social. Após esse
período, criar regras rígidas para a reabertura da economia. Deve-se normatizar
o atendimento bancário, aumentando o horário de atendimento, de preferência por
hora marcada. Necessita-se exigir medidas de higiene, limpeza e lotação dos
comércios. Seria interessante aumentar o horário de atendimento do comércio de 7
da manhã às 20 h, para reduzir a presença da população no mesmo horário.
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