Paulo Marinho está inquieto como nunca |
Mesmo alcançando a incrível marca de 55.755
votos em todo o Maranhão, sendo que deste total, 30.822 foram somente em
Caxias, PMJ teve praticamente a mesma votação que o deputado estadual eleito Zé
Gentil, que dos 62.364 votos recebidos em todo o estado, 31.487 foram no
município, numa demonstração inequívoca de que foram votos frutos da aliança
política dos dois.
Ministério Público ’serve’
como emissário dos
recados de Paulo Marinho
|
Os votos que faltaram para que PMJ não fosse
eleito no último pleito deu-se ao péssimo desempenho alcançado por ele no
restante do Maranhão, pois se em 2014 conseguiu 27.157 votos fora de Caxias,
neste foram apenas 24.933, o que deixa claro que os culpados, caso existam, não
estão em Caxias, pois o apoio do prefeito Fábio Gentil garantiu uma votação praticamente
igual a do seu pai em solo caxiense.
Alegando o fato de que alguns
correligionários de Fábio Gentil optaram pelo apoio a outro candidato a
deputado federal, Paulo Marinho acusa uma suposta traição do prefeito para
fazer ameaças veladas quase diariamente ao gestor via redes sociais. Suas visitas
ao Ministério Público servem como recados, mas, por serem vazias, não são
levadas a sério por ninguém.
Postagens nas redes sociais demonstram claramente o tom de ameaça do ex-deputado |
A última do ex-deputado foi o
compartilhamento, em grupos de whatsapp, de uma matéria publicada num blog da
capital onde são feitas ilações sobre um contrato entre a Prefeitura de Caxias
e uma empresa do município de Lago da Pedra. Na dita ‘reportagem’, nenhuma
demonstração, mínima que seja, de algum ato ilícito nessa contratação. Como
sempre, a publicação compartilhada por PM faz estardalhaço com o valor do
contrato e diz que este, e outros similares, estariam levantando ‘suspeitas’ do
Ministério Público.
Marinho compartilhou em
grupos de whatsapp
postagem "sem pé nem cabeça" contra
administração Fábio Gentil
|
Ora, caros leitores, as ‘suspeitas’
compartilhadas por Paulo Marinho sobre essas contratações não tem nenhuma
sentido.
O fato da Prefeitura de Caxias contratar uma
empresa de Lago da Pedra, Codó, Imperatriz, São Luis, Teresina, Fortaleza, São
Paulo ou qualquer outra cidade do Brasil só significa que empresas, de qualquer
cidade, podem participar de uma licitação no município e, caso apresentem a
melhor proposta, podem ser vencedora dos certames. Não existe irregularidade
nisso ou um mínimo indício de crime, o que só demonstra a lisura dos processos
licitatórios e que não existe direcionamento para nenhuma empresa.
Os caxienses já estão acostumados ao estilo usado
por Paulo Marinho para encontrar ‘culpados’ pelos seus dissabores eleitorais.
Desde o fim do domínio político do seu grupo,
em 2004, Marinho aponta a existência de uma suposta fraude nas urnas
eletrônicas para justificar suas derrotas. A lengalenga do ex-deputado foi
encerrada temporariamente na vitória de Fábio Gentil em 2016, mas até nas
últimas eleições ele ainda ensaiou a existência de fraude nas urnas em Caxias.
Em outra entrevista concedida a um blog
caxiense, o ex-deputado disse que, após a vitória de 2016, o prefeito Fábio
Gentil havia lhe perguntado o que ele queria no governo e a sua resposta teria
sido “nada”, e que teria mostrado ao prefeito que “não gostaria de ter nenhum
beneficio da máquina pública”.
Ainda bem que o ex-deputado continua o mesmo:
sem apego a cargos públicos, benefícios pessoais e nem a bem materiais...
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