A
cidade de Caxias sediou nessa quinta-feira (26), no Centro de Treinamento João
Paulo II, a 2ª Audiência Pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente
da Assembleia Legislativa do Maranhão e apoiada pela Prefeitura de Caxias sobre
o Rio Itapecuru.
Ao
todo serão realizadas 04 Audiências Públicas no Estado, onde o objetivo é criar
o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapecuru.
“É
o segundo passo para a formação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio
Itapecuru, que é a instituição necessária junto ao governo federal para que se
possa captar recursos direcionados à revitalização do Itapecuru, dos seus
afluentes e a melhoria da qualidade de vida da população do seu entorno”, explicou Pedro Marinho,
secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil.
“A
sociedade civil organizada deve estar presente nessa discussão tão importante.
O Itapecuru ajuda na manutenção das famílias do nosso município e também na
grande agricultura. É interessante que políticas públicas para que o Rio
Itapecuru não morra sejam feitas”,
frisou Neto do Sindicato, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Caxias.
O Rio
Itapecuru nasce no município de Mirador e desemboca na baia de São José de
Ribamar. Ao todo 57 cidades são banhadas pelo rio, que chega a abastecer 50% da
capital São Luís e 60% da cidade de Caxias.
“São
Luís é atendida em 50% da água pelo Rio Itapecuru e a CAEMA não tem poderes
sobre o território da bacia. Ela capta água, trata e distribui. A gente quer
que o comitê seja criado exatamente porque ele ajuda nessa fiscalização”, disse Raimundo Medeiros,
representante da CAEMA.
“A preservação ambiental não depende somente do
poder público, mas ela depende da participação da sociedade. Para garantir
qualidade de vida para a população, a gente precisa ter o rio preservado”, reforçou Arnaldo Arruda, diretor
do SAAE.
Representantes
de municípios vizinhos, do poder público, promotoria e sociedade civil
estiveram presentes.
“Falta
essa irmandade de todos, sociedade e poder público, em busca de uma melhora de
qualidade de vida através da melhoria do patamar ambiental do Município”,destacou Vicente Gildásio,
promotor do Meio Ambiente.
“Esse
Comitê vai definir políticas ambientais para o uso adequado desse recurso
hídrico que é tão precioso, que no momento não está sendo utilizado de maneira
adequada pela população. Então, o Comitê vai definir diretrizes para que a água
tenha um uso racional, para não comprometer as gerações presentes e futuras”, lembrou José Carlos Aroucha,
escritor, engenheiro florestal e ambientalista.
O
deputado estadual Rafael Leitoa, presidente da Comissão de Meio Ambiente da
Assembleia Legislativa, destacou a importância da criação do Comitê. “O
Comitê é pra isso, é o parlamento das águas, onde servirá para dirimir os
conflitos em que são envolvidos esses atores e, sobretudo, também elaborar o
Plano Diretor da Bacia, onde serão definidas as políticas de preservação, de
conservação e de uso dos recursos hídricos”. (Ascom)
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