Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em bairros de São Luís.
Há suspeita de fraude em licitação que causaram prejuízos de R$ 230 mi.
Há suspeita de fraude em licitação que causaram prejuízos de R$ 230 mi.
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Operação está sendo deflagrada em vários bairros de São Luís (Foto: Sidney Pereira/TV Mirante) |
Do G1 - O
Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Controladoria Geral da
União (CGU) e a Polícia Civil do Maranhão, deflagraram uma operação Cooperare
contra 17 prefeituras maranhenses suspeitas de fraudar licitações.
As investigações do Ministério Público apontaram que as prefeituras maranhenses estavam envolvidas em um esquema que desviou cerca de R$ 170 milhões dos cofres públicos. Segundo representação do órgão, houve irregularidades na contratação da Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços – COOPMAR e mais de 10 empresas.
Ainda durante as investigações, foi apurado que a COOPMAR, ao longo de três anos, recebeu repasses de prefeituras na ordem de R$ 230 milhões. Dentre as prefeituras citadas nas investigações estão Timon, Caxias, Viana, São Mateus, Grajaú, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Coroatá, Peritoró, Rosário, Presidente Dutra, São Domingos do Maranhão, Santa Helena, Santa Rita, Chapadinha, Matinha e Arari.
Durante coletiva de imprensa, realizada nesta manhã, o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, informou que 15 contas de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas, além de ter sido efetuado o sequestro e a indisponibilidade de sete imóveis e 11 veículos dos envolvidos. Cerca de R$ 38 milhões devem ser apreendidos até o fim da operação.
As investigações do Ministério Público apontaram que as prefeituras maranhenses estavam envolvidas em um esquema que desviou cerca de R$ 170 milhões dos cofres públicos. Segundo representação do órgão, houve irregularidades na contratação da Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços – COOPMAR e mais de 10 empresas.
Ainda durante as investigações, foi apurado que a COOPMAR, ao longo de três anos, recebeu repasses de prefeituras na ordem de R$ 230 milhões. Dentre as prefeituras citadas nas investigações estão Timon, Caxias, Viana, São Mateus, Grajaú, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Coroatá, Peritoró, Rosário, Presidente Dutra, São Domingos do Maranhão, Santa Helena, Santa Rita, Chapadinha, Matinha e Arari.
Durante coletiva de imprensa, realizada nesta manhã, o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, informou que 15 contas de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas, além de ter sido efetuado o sequestro e a indisponibilidade de sete imóveis e 11 veículos dos envolvidos. Cerca de R$ 38 milhões devem ser apreendidos até o fim da operação.
Como funcionava
Segundo as investigações, as prefeituras
contratavam a COOPMAR, que não tinha estrutura de cooperativa com divisão de
lucros, mas sim de uma empresa comum. O esquema era montado para que pudessem
participar apenas cooperativas e por ser uma cooperativa de fachada era a única
empresa a vencer os processos de licitação.
Um pequeno grupo da cooperativa se beneficiava com os recursos milionários por meio de suas empresas, enquanto a maioria dos trabalhadores recebia um salário mínimo mensal.
Um pequeno grupo da cooperativa se beneficiava com os recursos milionários por meio de suas empresas, enquanto a maioria dos trabalhadores recebia um salário mínimo mensal.
Há indícios de montagem de licitação, além de
pratica de subdimensionamento de valor a ser pago por profissional com a
intenção de afastar os interessados e direcionar o objeto da contratação.
Investigações
Investigações
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CGU, Gaeco e Civil detalham detalham operação durante coletiva
em São Luís (Foto: João Ricardo / G1)
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As investigações começaram depois que o
Ministério Público verificou que a COOPMAR aparecia como a empresa mais contratada
para execução de serviços de limpeza e outros serviços gerais em prefeituras do
estado por meio da contratação da cooperativa.
A análise das notas emitidas pela CGU apontou
ainda que houve admissibilidade inapropriada de participação de cooperativa,
superdimensionamento da quantidade de profissionais terceirizados, ausência de
publicação da convocação, termo de referência incompleto, ambíguo e impreciso e
outras exigências que comprovem autenticidade.
O que vamos fazer adiante de tanta corrupção nesse país? Enquanto agente ganha um salario de miseria, eles se usufruem do bom e do melhor as nossas custas.Pior e que nao devolvem os roubos..Caxias nao lista da vergonha.Pobre de nos, nada fazemos, apenas cruzamos nossos braços e entregamos a Deus..O retorno virar...Vergonhoso,...