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ÚLTIMA IMPRESSÃO É A QUE VAI FICAR - Protesto em frente a Secretaria de Saúde de Caxias mobiliza Polícia Militar e Corpo de Bombeiros

30.12.16
O prefeito de Caxias, Léo Coutinho, vai encerrar seu governo impondo à família uma pecha que o deputado Humberto Coutinho tanto se contrapôs durante toda a sua trajetória política: o de não honrar compromissos financeiros assumidos.

Além de um infindável número de fornecedores e prestadores de serviço que cobram débito da atual gestão, nesta quinta-feira, 29, foi a vez dos pacientes que necessitam de atendimento médico fora de Caxias organizarem um protesto pacífico em frente ao prédio da Secretaria de Saúde do município cobrando os valores que deveriam ser pagos para custear a locomoção de pacientes em busca de tratamento fora do domicílio (TFD).

O protesto consistiu com os manifestantes ateando fogo em papéis para chamar a atenção dos funcionários da referida Secretaria.

De fato, a revolta do grupo de aproximadamente 30 pessoas, conseguiu chamar a atenção e logo a Polícia Militar foi chamada para conter qualquer tentativa de aumento da tensão existente no local. Devido ao protesto ter sido iniciado com fogo, logo o Corpo de Bombeiros foi chamado e ficou de prontidão na Rua da Secretaria.

A revolta dos pacientes e familiares, pessoas de baixa renda, é porque além de passarem por difícil tratamento de saúde feito em outras cidades (a maioria em Teresina), ainda passam pelo constrangimento de serem constantemente enganados pelo governo Léo Coutinho sobre a data do pagamento do TFD. “Vem hoje, vem amanhã, vem na semana que vem”, é a resposta que recebem os pacientes que batem na porta da Secretaria de Saúde de Caxias para saber quando irão receber o recurso.

Os valores do TFD geralmente são baixos, na sua maioria entre 200 e R$ 300, e servem para pagar o transporte e alimentação de doentes fora do município.

Numa nota cretina, divulgada logo após a manifestação, a Secretaria de Saúde do município informou que “irá tomar todas as medidas cabíveis para que tal problema seja sanado o quanto antes e que não aconteça em situações futuras”.

É difícil a produção de uma nota mais cretina e nojenta do que essa, pois soa como um deboche sem igual o atual governo, que só tem um único dia útil de trabalho, dizer que “irá tomar medidas cabíveis” para que o problema “não aconteça em situações futuras”, o que significa que o grupo Coutinho, e seus mensalinhos em crise de abstinência, irão a partir de 1º de janeiro de 2017, dizer que tudo já estava resolvido e que o governo de plantão tem tudo para honrar o TFD normalmente, “pois todos os problemas já haviam sido sanados no governo anterior”, gritarão eles via seus meios de comunicação e redes sociais.

Infelizmente, ou felizmente, o prefeito Léo Coutinho estaria na Europa se preparando para passar o réveillon longe dos problemas deixados em 4 anos de desgoverno.

Que coisa feia, hein, Léo Coutinho! Deveria ter ficado aqui, ao lado do seu tio, assistindo ao fim da oligarquia, enfrentando os problemas e assumindo os erros cometidos.

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