O prefeito de Caxias, Léo Coutinho, vai
encerrar seu governo impondo à família uma pecha que o deputado Humberto
Coutinho tanto se contrapôs durante toda a sua trajetória política: o de não honrar
compromissos financeiros assumidos.

O protesto consistiu com os manifestantes
ateando fogo em papéis para chamar a atenção dos funcionários da referida
Secretaria.

A revolta dos pacientes e familiares, pessoas
de baixa renda, é porque além de passarem por difícil tratamento de saúde feito
em outras cidades (a maioria em Teresina), ainda passam pelo constrangimento de
serem constantemente enganados pelo governo Léo Coutinho sobre a data do
pagamento do TFD. “Vem hoje, vem amanhã, vem na semana que vem”, é a resposta que
recebem os pacientes que batem na porta da Secretaria de Saúde de Caxias para
saber quando irão receber o recurso.
Os valores do TFD geralmente são baixos, na
sua maioria entre 200 e R$ 300, e servem para pagar o transporte e alimentação
de doentes fora do município.
Numa nota cretina, divulgada logo após a
manifestação, a Secretaria de Saúde do município informou que “irá tomar todas as medidas cabíveis para
que tal problema seja sanado o quanto antes e que não aconteça em situações
futuras”.
É difícil a produção de uma nota mais cretina
e nojenta do que essa, pois soa como um deboche sem igual o atual governo, que
só tem um único dia útil de trabalho, dizer que “irá tomar medidas cabíveis” para que o problema “não aconteça em situações futuras”, o
que significa que o grupo Coutinho, e seus mensalinhos em crise de abstinência,
irão a partir de 1º de janeiro de 2017, dizer que tudo já estava resolvido e
que o governo de plantão tem tudo para honrar o TFD normalmente, “pois
todos os problemas já haviam sido sanados no governo anterior”,
gritarão eles via seus meios de comunicação e redes sociais.
Infelizmente, ou felizmente, o prefeito Léo
Coutinho estaria na Europa se preparando para passar o réveillon longe dos
problemas deixados em 4 anos de desgoverno.
Que coisa feia, hein, Léo Coutinho! Deveria
ter ficado aqui, ao lado do seu tio, assistindo ao fim da oligarquia,
enfrentando os problemas e assumindo os erros cometidos.
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