O prefeito de Caxias, Léo Coutinho, vai
encerrar seu governo impondo à família uma pecha que o deputado Humberto
Coutinho tanto se contrapôs durante toda a sua trajetória política: o de não honrar
compromissos financeiros assumidos.
Além de um infindável número de fornecedores
e prestadores de serviço que cobram débito da atual gestão, nesta quinta-feira,
29, foi a vez dos pacientes que necessitam de atendimento médico fora de Caxias
organizarem um protesto pacífico em frente ao prédio da Secretaria de Saúde do
município cobrando os valores que deveriam ser pagos para custear a locomoção
de pacientes em busca de tratamento fora do domicílio (TFD).
O protesto consistiu com os manifestantes
ateando fogo em papéis para chamar a atenção dos funcionários da referida
Secretaria.
De fato, a revolta do grupo de
aproximadamente 30 pessoas, conseguiu chamar a atenção e logo a Polícia Militar
foi chamada para conter qualquer tentativa de aumento da tensão existente no
local. Devido ao protesto ter sido iniciado com fogo, logo o Corpo de Bombeiros
foi chamado e ficou de prontidão na Rua da Secretaria.
A revolta dos pacientes e familiares, pessoas
de baixa renda, é porque além de passarem por difícil tratamento de saúde feito
em outras cidades (a maioria em Teresina), ainda passam pelo constrangimento de
serem constantemente enganados pelo governo Léo Coutinho sobre a data do
pagamento do TFD. “Vem hoje, vem amanhã, vem na semana que vem”, é a resposta que
recebem os pacientes que batem na porta da Secretaria de Saúde de Caxias para
saber quando irão receber o recurso.
Os valores do TFD geralmente são baixos, na
sua maioria entre 200 e R$ 300, e servem para pagar o transporte e alimentação
de doentes fora do município.
Numa nota cretina, divulgada logo após a
manifestação, a Secretaria de Saúde do município informou que “irá tomar todas as medidas cabíveis para
que tal problema seja sanado o quanto antes e que não aconteça em situações
futuras”.
É difícil a produção de uma nota mais cretina
e nojenta do que essa, pois soa como um deboche sem igual o atual governo, que
só tem um único dia útil de trabalho, dizer que “irá tomar medidas cabíveis” para que o problema “não aconteça em situações futuras”, o
que significa que o grupo Coutinho, e seus mensalinhos em crise de abstinência,
irão a partir de 1º de janeiro de 2017, dizer que tudo já estava resolvido e
que o governo de plantão tem tudo para honrar o TFD normalmente, “pois
todos os problemas já haviam sido sanados no governo anterior”,
gritarão eles via seus meios de comunicação e redes sociais.
Infelizmente, ou felizmente, o prefeito Léo
Coutinho estaria na Europa se preparando para passar o réveillon longe dos
problemas deixados em 4 anos de desgoverno.
Que coisa feia, hein, Léo Coutinho! Deveria
ter ficado aqui, ao lado do seu tio, assistindo ao fim da oligarquia,
enfrentando os problemas e assumindo os erros cometidos.
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