Balões e festa em inauguração
de Posto de Saúde e a situação de abandono do Hospital
Infantil: o contraste
entre ações do governo federal e a gestão da saúde no município
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Constatado em toda pesquisa de opinião feita
nos últimos anos como sendo o setor que mais representa o retrato do caos na
atual administração do município, a saúde de Caxias parece que, coincidentemente
no último ano da atual gestão, estaria recebendo algumas melhorias.
Pode parecer festa de criança ou mesmo um espetáculo
de circo, mas os balões que enfeitam as recentes inaugurações dos postos de
saúde, aliados a uma maciça campanha de marketing, visam mostrar que,
justamente onde os caxienses mais reclamam, tudo é felicidade.
Postos de saúde, cujas obras se arrastavam
desde 2013, finalmente foram entregues à população no último final de semana.
Construídos com recursos federais, oriundos
de convênios com o Ministério da Saúde através da Caixa Econômica, os postos de
saúde inaugurados com atraso de vários anos em Caxias não entram na ladainha da
“perseguição de Roseana Sarney contra o
município”, desculpa recorrente nos discursos da elite do grupo Coutinho e
repetido cinicamente pelos abomináveis mensalinhos, que usam as redes sociais
para exercer com prazer o papel de bajuladores oficiais.
Embora sejam bonitinhos e funcionais, a construção
desses postos de saúde não obedecem a nenhuma determinação da administração
municipal, sendo todos os detalhes da obra determinadas pelo Ministério da
Saúde e CEF, que não atestam o seu uso se o prédio não atender rigorosamente
aos critérios estabelecidos no convênio.
Vendendo esses postos de saúde inaugurados
recentemente, e as ambulâncias doados pelo governo do Estado como sendo grandes
ações do governo municipal, a mídia palaciana tenta na verdade vender gato por
lebre.
As únicas ações verdadeiramente produzidas
pelo governo Léo Coutinho na saúde do município dizem respeito ao atendimento
em toda a rede de saúde da cidade.
Portanto, a falta de remédio nos postos de
saúde também devem ser debitados ao governo municipal.
O descredenciamento da Clínica Santa
Teresinha para atendimento aos usuários do SUS em Caxias após mais de 20 anos
de serviços prestados é também um ação da atual administração.
As baratas no HGM e as condições deploráveis das
enfermarias do Hospital Infantil João Viana são de inteira responsabilidade do
gestor local.
Não adianta balões e muita propaganda quando
o péssimo atendimento continua sendo uma marca registrada desse governo.
Acredito que a saúde não é feita de prédio
bonito e ambulância nova.
Um atendimento de qualidade certamente é o
que o cidadão espera.
Isso mesmo além das péssimas condições nas estruturas físicas de alguns estabelecimentos de saúde e falta de médicos e remédios o cidadão não recebe o atendimento que precisa muito menos de boa qualidade.