Minha Figura

É do balacobaco!!! Instituto DATAILHA, que apontava o dobro de votos para Cleide Coutinho sobre Zé Gentil em Caxias em 2018, divulgará pesquisa com falha grosseira no questionário

14.7.20

Datailha apontava Cleide Coutinho com o dobro de votos sobre Zé 
Gentil em 2018 e aconteceu quase o inverso no dia da eleição 

Tem gente que não aprende que o caxiense não é besta.

Quem é useiro e vezeiro em tentar confundir os caxienses com pesquisas eleitorais com informações confusas também parece que não aprende com os vexames sofridos.

Com a proximidade das eleições municipais, o Instituto DATAILHA, cuja trajetória em Caxias remonta ao fiasco protagonizado em 2018, definitivamente não aprendeu com os erros do passado e prepara nova investida contra a inteligência dos caxienses.

Em 2018, o Datailha apontava uma vantagem de Cleide Coutinho sobre Zé Gentil (31,6% contra 14,4%) o que representava quase o dobro de votos, mas que abertas as urnas deu-se próximo ao inverso do previsto pelo Datailha (o pai do prefeito de Caxias recebeu a votação recorde no município de 31.487 votos (42,89%) e Cleide Coutinho com 18.345 votos (24,99%)), no que serviu para colocar desconfiança no referido instituto. Na mesma pesquisa do Datailha em 2018, Zé Gentil era apresentado em empate técnico com o ex-vereador Manoel da Caçamba.

Pois bem, 24 horas após o anúncio de que o Instituto Escutec, contratado pelo Jornal O Estado do Maranhão divulgará pesquisa de opinião em Caxias no próximo final de semana, eis que surge no site do TSE o registro de outra pesquisa eleitoral no município, feita pelo Datailha, com divulgação prevista também para este final de semana (dia 19).

Pesquisa foi registrada após o início das entrevistas

A pesquisa Datailha, registrada no TSE nesta segunda-feira (13), foi iniciada na semana passada (dia 9) e tem previsão para divulgação dia 19.

Mas o questionário da pesquisa Datailha contém um erro de grafia que prejudica fortemente um dos candidatos e tira o caráter sério da sondagem.

O pré-candidato do MDB, César Sabá, foi apresentado no questionário oferecido aos entrevistados simplesmente como Saba, sem o primeiro nome e sem o acento agudo na segunda sílaba do sobrenome, o que impossibilita sua identificação junto ao eleitorado.

Questionário da pesquisa Datailha prejudica o pré-candidato do MDB, César
Sabá, e deve ser alvo da Justiça Eleitoral

Mudar a grafia de um dos pré-candidatos de forma tão grosseira assim é no mínimo má-fé e o prejudica mortalmente.

Seria como identificar o também pré-candidato Júnior Martins simplesmente como Junior, omitindo seu sobrenome e subtraindo o acento, o que o deixaria totalmente de fora das opções para o eleitor.

Sendo os pesquisadores supostamente de São Luís, sede do Datailha, seria praticamente impossível para estes esclarecerem a dúvida dos entrevistados caso algum os indagasse se aquele Saba seria de fato César Sabá, o pré-candidato do MDB.

Com as entrevistas sendo iniciadas em 9 de julho, certamente já foi finalizada e de nada vale uma alteração no questionário, pois isso nada alteraria o suposto resultado aferido.

Como o apressado come cru, deveriam os ‘inteligentes’ que idealizaram essa pesquisa jogá-la na lata de lixo, o único lugar onde ela merece estar.

O contratante da pesquisa Datailha, que pagou por ela a quantia de R$ 5 mil reais, é registrado com a razão social de José Celton Gonçalves Bezerra, cujo endereço comercial remete para o antigo prédio do Shopping das Construções, localizado na Avenida Central em Caxias, onde hoje funciona a Look Doçura.

Contratante da pesquisa é de Caxias

Essa história de confiabilidade de pesquisa eleitoral em Caxias faz o titular do blog lembrar da série de pesquisas divulgadas e analisadas pelo apresentador e blogueiro Ricardo Marques, que na reta final da campanha de 2016, vaticinou: “... se mantida essa tendência que se registra pelas últimas pesquisas, Léo Coutinho pode impor a Fábio Gentil uma derrota histórica, acima da casa dos 20 mil votos de diferença, como muitos observadores locais já avaliam”.

Como dizia Tancredo Neves, “Esperteza, quando é muita, come o dono”.

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