A superintendente de Articulação de Políticas
Públicas da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar, Adelana Santos, se
reuniu com corpo docente do curso de Nutrição da Universidade Federal do
Maranhão - UFMA, para apresentar a biofortificação de alimentos.
Na ocasião, a superintendente falou sobre o
plano de Biofortificados, o Biofort, hoje realizado pela Embrapa, e sua nova
etapa de expansão no Maranhão através de ações do Governo do Estado.
"A biofortificação de alimentos em nada tem
em comum com a transgenia, como se pode pensar em um primeiro momento. Ela
surgiu da necessidade de se compensar a carência de micronutrientes em
populações carentes nas Américas Central e do Sul, África e Ásia",
disse a doutora em Agronomia, Adelana Santos.
Segundo a superintendente, ao todo estão
sendo utilizados no mundo 9 alimentos para biofortificação: arroz, feijão,
feijão caupi, mandioca, abóbora, milho, trigo e batata doce.
"Cruzamos variações de uma mesma espécie,
procurando aquelas que tenham características nutricionais maiores e que se
adaptam melhor a determinados climas. Aqui plantamos feijão caupi, mandioca,
milho e batata doce", explica Adelana.
"A SAF está realizando reuniões com
Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Câmera
Intersetorial de Segurança Alimentar - Caisan, Conselho Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional - Consea, Conab, Secretaria de Igualdade Racial e agora
com a UFMA, todos ligados de formas variadas para melhorar dos índices de
nutrição em nosso estado e no país", declarou o secretário de
Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares.
A reunião teve como finalidade, além de
apresentar o plano, chamar a academia a participar das ações de expansão do
cultivo de biofortificados no Maranhão.
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