Exclusivo: Alvará de
Soltura de Fernando lhe impõe uso de tornezeleira eletrônica
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Humberto Coutinho é vendido pela “mensalada”
como exemplo de seriedade e honestidade. Enchem a boca os mais bajuladores de
que o homem é um poço de virtudes.
Mas é bom os fantasmas e mensalinhos em geral
tratarem logo de arrumar explicações minimamente plausíveis para explicar mais
uma do deputado.
Desta vez terão que explicar a ligação tóxica
do presidente da Assembleia com um dos seus mais diletos amigos, o enrolado
empresário Fernando Júnior.
Contratado por R$ 10 mil reais para fazer uma
pesquisa de opinião, no que já era considerado finado Instituto Escutec, o proprietário
da empresa poderá marcar presença para fazer uma sondagem onde o
grupo Coutinho espera apresentar o prefeito Léo Coutinho com números favoráveis
de intenção de votos com vistas ao pleito de outubro.
Outrora ativo e festejado em diversas
prefeituras Maranhão afora, Fernando Júnior se viu mergulhado num turbilhão de
problemas com a justiça desde 2014 (ano em que começou a ser investigado) até o
ano passado, quando foi preso juntamente com seus sócios na Operação Atallea da
Policia Federal.
Tendo praticamente desativado a Escutec desde
bem antes de sua temporada no cárcere, o site do Instituto informa que seu último
trabalho aconteceu no município de Barra do Corda em setembro de 2014.
Também em 2014, ano em que já suspeitava
estar na mira da PF, o empresário Fernando Júnior não teve nenhum trabalho
registrado com a sua Escutec em Caxias, onde a família Coutinho é um dos seus
maiores parceiros comerciais.
Sem ver o sol nascer quadrado desde o último
dia 21 de janeiro, quando foi devolvido, com ressalvas, ao mundo dos homens
livres, conforme Alvará de Soltura obtido com exclusividade pelo blog, Fernando Júnior cumpre algumas restrições
impostas pelo desembargador federal Mário César Ribeiro, do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, de Brasília.
Tanto Fernando Júnior como Fabiano Bezerra da
Silva e José Antonio Machado de Brito Filho estão, pelo despacho do
Desembargador Federal, sujeitos as seguintes imposições: “proibição de acesso à
Prefeitura de Anajatuba; proibição de manter contato com os demais corréus e
testemunhas; proibição de ausentar-se da Comarca quando o investigado ou
acusado tenha residência e trabalhos fixos; suspensão de exercício de função
pública e monitoramento eletrônico".
Bem, fico achando meio difícil os mensalinhos
e fantasmas da AL encontrarem qualquer tipo de explicação para tentar justificar
a seriedade de uma pesquisa de opinião feita por um dono de Instituto que tenha
no seu prontuário, entre outras coisas, acusações gravíssimas feitas pela
Polícia Federal e tendo saído da cadeia com menos de 30 dias.
Mas o mais chato, caso Fernando Júnior venha
a Caxias comandar os trabalhos da sua Escutec, vai ser explicar o uso do
acessório eletrônico no tornozelo.
Com a modernidade da informática e da
telefonia móvel, a pesquisa da Escutec será feita, ou melhor, comandada a
partir da residência do proprietário do Instituto na capital.
Vai ser bem melhor, pois já pensou no
constrangimento de Fernando Júnior ao tentar trocar o cheque do seu trabalho no
Banco do Brasil em Caxias e o alarme da agência disparar devido ao inconveniente
aparelho instalado pela PF?
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