A Setur organizou palestras direcionada aos
artesãos que expõem no Ceprama.
Com programação especial em alusão ao Dia
Mundial do Artesão, a Secretaria de Estado do Turismo (SETUR), organizou, na
terça-feira, 19 de março, palestras direcionada aos artesãos que expõem no
Centro de Promoção Artesanal do Maranhão (Ceprama).
Além da produção manual e a exclusividade das
peças, o artesanato se reinventa ao agregar valores como inovação e
empreendedorismo. Esses foram alguns dos temas discutidos durante a atividade.
Para o professor do SENAI, Jean Sandis, a moda e a economia criativa estão em
alta. “Com a valorização da economia criativa e a continuidade de
capacitações como essa, esses profissionais se fortalecem para apresentar um
produto de maior qualidade e, contribuem, com sua arte, para a economia do
estado”, assegurou o palestrante.
O artesanato é uma importante ferramenta de
promoção do Maranhão e de geração de renda, e, segundo o secretário da SETUR,
Catulé Junior, o CEPRAMA é um espaço especializado para essa prática. “O
Governo do Estado reconhece a importância de enaltecermos nossos regionalismos
e a prática artesanal buscando estruturar e promover a nossa arte. Tão logo
assumi a gestão da secretaria fiz questão de visitar o Ceprama, local que
considero histórico e que será incluído em nos nossos esforços de ampliar a
divulgação e o apoio à comercialização do artesanato como um todo”,
afirmou o gestor estadual do Turismo.
O CEPRAMA transformou a vida da artesã
Rosinete Batista Aguiar que trabalha há 20 anos no local e onde conheceu o
esposo, também artesão. A artesã trabalha com produtos que retratam a cultura
maranhense, usando fibras de buriti, cerâmica, madeira, bordados. “A
época junina é o período que nosso artesanato é mais procurado pelo turista que
vem ao Maranhão apreciar a nossa cultura e nossos costumes populares, os
bordados em camisas, bumba meu boi, pregoeiros são os produtos que mais vendo”,
conta Rosinete.
Já o artesão Carlos Alberto de Souza, 58
anos, utiliza o chifre de boi como matéria prima, produzindo copos,
indumentárias, colares, pentes e braceletes. “Eu comecei o oficio aos 10 anos
de idade, seguindo o trabalho de um tio piauiense, com o tempo fui aprimorando
algumas técnicas e produtos que comercializo aqui no Ceprama que é a nossa segunda
casa”, afirma agradecido.
Ceprama
Fundado em 1989, o Ceprama conta com uma
feira permanente de artesanato que funciona de segunda a sábado, das 9h ás
17h30. Além dos estantes dos artesãos Carlos Alberto e Rosinete Batista, os
visitantes podem conhecer mais 36 estandes que comercializam produtos em fibras
de buriti, azulejaria, vime, fibra de tucum, chifre, especiarias, telas
pintadas a óleo, rendas, doces e licores, madeira e cerâmica, além de bebidas
regionais, vestuário e indumentárias de grupos juninos. (Setur)
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