Rafael Leitoa apresenta resultados da reunião que
discutiu acordo entre Brasil e Estados Unidos para uso do CLA (Foto: Elias Auê) |
A
criação da Frente Parlamentar para a Modernização do Centro de Lançamento de
Alcântara (CLA), foi tema central do pronunciamento do deputado Rafael Leitoa
(PDT), na Assembleia Legislativa, na manhã de terça-feira (27). O objetivo da
Frente é discutir e conhecer de perto as aplicações, implicações e contrapartidas
na parceria entre Brasil e Estados Unidos para utilização conjunta do CLA.
O
deputado apresentou os resultados da reunião ocorrida na noite da última
segunda-feira, na presidência da Assembleia Legislativa, com o presidente
Othelino Neto, representantes das comunidades quilombolas afetadas pelo
primeiro remanejamento para construção da CLA, em 1983. O encontro contou
também com a presença prefeito, e vice, de Alcântara, deputados estaduais e
federais do Maranhão. “Não somos contra a modernização do Centro,
mas precisamos discutir pontos, inclusive, daquele acordo que foi feito em 83,
das desapropriações que foram feitas, dos estudos feitos por historiadores,
antropólogos, pesquisadores e comunidade local”, alertou o Rafael
Leitoa.
Conforme
alertou Rafael Leitoa, a clareza do acordo deve ser apresentada à classe
política e população, principalmente aos envolvidos diretamente com os impactos
de uma possível ampliação do espaço do CLA. “O importante que essa discussão,
nós como deputados estaduais, maranhenses, estejamos presentes mobilizando as
comunidades, ouvindo os envolvidos para fazer um levantamento do diagnóstico
situacional, levando em consideração o contexto histórico, os impactos gerados
pela base de lançamento e o que pode ser tirado realmente de proveito de todo
esse período de instalação da base até os dias de hoje”, ressaltou.
Como
resultado do encontro, Rafael Leitoa destacou a ação conjunta entre os
deputados federais e estaduais do Maranhão, objetivando conhecer o acordo de
uso da base pelos americanos. “Faremos a primeira atividade da Frente
Parlamentar em Alcântara, com uma audiência pública para conhecer mais de perto
os impactos já causados desde a instalação do CLA no Maranhão e, com isto,
teremos mais argumentos para defender a população de Alcântara e nossa
soberania nacional”, finalizou.
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