Desde a derrota do vice-prefeito de Caxias, Paulo Marinho Júnior nas eleições de 2018, quando concorreu ao cargo de deputado federal, seu pai, o ex-deputado Paulo Marinho, passou a usar as redes sociais para demonstrar insatisfação com qualquer um que considere como culpado pelo infortúnio eleitoral do filho. Na imaginação de PM, existem culpados pela falta de votos do filho, algo tão surreal como a alegada fraude nas urnas eletrônicas em Caxias, uma cantilena usada pelo ex-deputado para o insucesso da família nas urnas desde quando as eleições foram informatizadas.
Nesta terça-feira, 05, quando os foliões
curtiam o último dia de carnaval, o ex-deputado resolveu fazer a alegria das
redes sociais ao mandar um aviso (pode me chamar de ameaça) para quem supostamente
estaria “mandando publicar notinhas e matérias mentirosas em blogs e jornais de
São Luís”, escreveu Marinho no seu perfil no facebook. “A
mentira não constrói. E a zanga da ofensa pode trazer consequências catastróficas
para os “inteligentes” que bancam e para os determinam as publicações...”,
arrematou o ex-deputado na infantil postagem.
De imaginação fértil e conhecido por todos em
Caxias, o ‘aviso’ do ex-deputado visa englobar a todos aqueles que considera como
culpados caso qualquer notícia negativa contra ele seja veiculada em qualquer
blog ou jornal da capital, algo que pode vir de qualquer lado, dado os incontáveis
problemas enfrentados por ele na esfera jurídica.
Havia um tempo, lá pelos idos da década de 1990
do século passado, que alguns políticos na princesa do sertão tinham medo desse
tipo de ‘aviso’ feito por Paulo Marinho.
Hoje, com exceção de um ou outro, ninguém
liga para o que PM diz, faz ou deixa de fazer.
A forma de ‘fazer política’ de Paulo Marinho o
afasta cada vez mais daqueles que lhe estenderam a mão em um momento difícil de sua vida e o coloca como um 'aliado' cada
dia mais dispensável.
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