Não poderia terminar bem algo que desde o
início tinha cara e jeito de mutreta. Aliás, dá pra chamar de algo bem pior do
que isso.
O seletivo relâmpago para contratação de 402
servidores para o Hospital Regional de Caxias, Dr. Everaldo Ferreira Aragão, decepcionou
a todos os caxienses, com exceção, é claro, dos que foram ‘selecionados’.
Mesmo sendo anunciado há meses pelo grupo
político do município que a inauguração do hospital aconteceria dia 28 de
novembro, onde, devido ao prazo suficiente, se poderia fazer um concurso
público para preencher as vagas, preferiram fazer um seletivo onde todos os ingredientes
apontavam para um escândalo fenomenal, como de fato aconteceu.
Registrei aqui no blog (reveja) sobre o estranho silêncio do prefeito de
Caxias, Léo Coutinho, do secretário do trabalho do município, Fause Simão, dos
meios de comunicação do grupo dominante e de todos os agentes políticos deste
grupo a respeito de algo tão importante para o município.
Vindo a tona na noite do dia 17, e apenas num
blog da capital, as inscrições começavam no dia seguinte (18) e só se estendiam
por mais 48 horas, terminando dia 20.
Ora, caros leitores, o prefeito Léo Coutinho
e o secretário de trabalho do município comemoram no facebook até indicação de
um funcionário para o comércio local, onde se deduz que esse silêncio sepulcral
diante de centenas de empregos para o hospital regional colocavam muitas pulgas
atrás da orelha de todos.
Como tudo levava a crer, o resultado do
seletivo relâmpago conseguiu desagradar a gregos e troianos e fez explodir a
revolta dos caxienses nas redes sociais. Até simpatizantes do grupo Coutinho
não conseguem esconder a decepção diante do resultado final.
Panelinha coutinhiana?
Divulgado neste sábado pelo instituto
Corpore, que foi o responsável pelo seletivo, a maioria dos nomes que constam
na lista provocou revolta e todo tipo de indignação dos caxienses ávidos por
uma oportunidade de emprego.
Nas redes sociais, a revolta por conta do
processo seletivo eram as mais variadas.
“Seletivos sem
prova economize só em Caxias mesmo esse tipo de absurdo acontece meu Deus bota
qualquer tipo de pessoa pra trabalhar em hospital affz”, disse a internauta K. N. B. numa postagem no facebook.
Já A. Ferreira, chamou de palhaçada o fato do
nome da mesma pessoa constar duas vezes na lista. “Que
palhaçada. Cúmulo do absurdo ocupando dois lugares ao msmo tempo... #soemCaxiaskkkk”, protestou ela que continuou: “é o famoso jogo de "cartas marcadas"
....mais esse aí foi na cara de pau... escancarado.kkkk”
A empresária Angela Machado até brincou com o
seletivo relâmpago: “Aí eu estava na fila de inscrição e PAHHHH
saiu foi o resultado...Kkkkkkkkkkkkkkkk Seria cômico se não fosse trágico.”
Abordando também o fato da mesma pessoa constar duas vezes na lista, a empresária alfinetou: “Agora a briga vai ser é desses
peixes pelo voto dessa sortuda aí selecionada 2 vezes kkkkkkkklkkkk Será qual
critério ela vai usar p votar em um dos 2 kkkkkkk”.
No Programa Fala Catulé deste sábado, 21,
transmitido pela rádio Tropical FM, o vereador oposicionista, entrevistando a
vereadora Benvinda Almeida, fez duras criticas ao seletivo do Hospital Regional
e também ao Instituto responsável pela seleção.
Catulé comentou que muitas das vagas para o
Hospital já estariam previamente escolhidas por critérios políticos.
Em meio ao mar de impopularidade do grupo
Coutinho em Caxias, o fato de milhares de caxienses sentirem que fizeram papel
de bobo em detrimento a possibilidade de indicação política nos empregos, só
aumenta o sentimento de que é preciso mudança urgente nos destinos do
município.
“Aqui em caxias sempre foi assim. Fazem seletivo
ou concurso mais só colocam os deles. Os da panelinha ai fazem isso com o
povo,tanta gente precisando trabalhar ai eles enganam o povo bando de bandidos
hipocritas. Mais isso ai vai acabar estão com os dias contados, o povo tem que
se mobilizar se unir pra tirar essa raça ruim do poder. DEUS PROVERAR.. Porque
nós o povo em 2016 vamos ter esse poder de mudança”, desabafou L.
Vasconcelos no facebook.
isso é cafe pequeno amigo.que diga a imperatriz das licitações