
Nos dois dias de Feira, centenas de
agricultores familiares participaram de cursos, minicursos, palestras e
oficinas ministradas por instituições parceiras do Governo do Estado na
realização da Agritec, como a Embrapa, Sebrae, MAPA, IFMA, Agerp, Aged, Setres
e movimentos sociais do Movimento Sem Terras e Federação dos Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais do Maranhão (Fetaema).

Os movimentos sociais têm uma grande
participação no Governo Flávio Dino fazendo parte dos diálogos para desenvolver
a agricultura familiar do Maranhão e estão participando da 2ª Agritec dos
Cocais expondo produtos artesanais e alimentos. Os movimentos expositores na
Agritec são o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB),
Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão (Aconeruq),
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do
Maranhão (Fetaema) e Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na
Agricultura Familiar (Fetraf); as associações também estão presentes na Feira
comercializando e divulgando seus trabalhos, como a Fazenda Esperança e Coletivo
de Mulheres, também estão presentes a Cooperativa de Serviços Técnicos
(Coosert) e o Colegiado de Desenvolvimento Territorial
(Coodeter) de Caxias.
Os alimentos biofortificados contém altos
teores de nutrientes nas suas raízes, como ferro, zinco e vitamina A,
nutrientes esses que a população maranhense mais carece. Para o agricultor Baixote, a Agritec é um
momento importante para ele demonstrar a importância de cultivar e de
incentivar outros agricultores a produzir também.
“Há três anos trabalho com biofortificados e
comercializo via Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) para as
escolas municipais de Codó, hospitais e creches que necessitam de uma
alimentação mais forte. Fico muito feliz em estar aqui para expor esse alimento
que tem não só valor nutritivo, mas de renda,” contou o
agricultor.
De acordo com o Dr. transferidor de
Tecnologia da Embrapa Meio Norte, Marcos Jacob o Maranhão é o berço da
biofortificação em termos de transferência de tecnologia.
“Foi dado um passo importante no Maranhão com
os produtores e estamos num plano de expansão nos municípios de Alto alegre,
Codó, Caxias, Peritoró, Coroatá e outros. A ideia é expandir para aqueles que
tenham interesse em produzir estes alimentos. A gente não leva só as
tecnologias, levamos atrelado a elas todas as boas práticas de produção,
” ressaltou Jacob.
Jacob exemplificou que o feijão normal
consumido todos os dias na mesa dos maranhenses é rico em ferro e zinco e um
alimento desse melhorado nutricionalmente vai combater a desnutrição de pessoas
mais pobres no estado e elevar a segurança alimentar.
Segundo dados da pesquisa Suplemento de
Segurança Alimentar, do Pnad – 2013, o Maranhão ocupa o primeiro lugar no
ranking da insegurança alimentar registrando 23,7%, um número preocupante
colocando o estado em uma das situações mais críticas do país.
Para Jacob a Embrapa é responsável por gerar
tecnologia para o homem do campo, mas sozinha ela não consegue alcançar maior
número de agricultores. A parceria entre o Governo do Estado e a Embrapa vai
levar a biofortificação de alimentos a centenas de agricultores que precisam.
“Essa parceria é fundamental para gerar
tecnologia e o governo do Maranhão por meio da SAF vai desenvolver os alimentos
biofortificados como uma política pública no estado, que irá melhorar a
produção, renda do produtor e dar a ele segurança alimentar”, disse
Adelmo Sores, secretário da SAF.
A agricultora familiar de Alto Alegre do
Maranhão, Lucia Carvalho, contou a experiência que está tendo com a produção de
batata doce biofortificada. A agricultora levou para comercializar na Agritec
produtos que ela mesma produz em sua propriedade no município, como doces de
batata doce com amendoim, com castanha do Pará e caju.
“Iniciei a produzir batata doce
biofortificada em minha área e é um grande alimento de valor nutricional
elevado. As pessoas têm um certo preconceito com essa tecnologia por achar que
é um produto transgênico, mas não é. A Agritec está dando oportunidade para que
nós, pequenos produtores exponhamos nossos produtos e de tornar esse alimento
mais produzido no Maranhão,” enfatizou a agricultora.
Mais sobre a biofortificação
A biofortificação consiste em um processo de
cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando cultivares mais nutritivos. O
processo também é conhecido como melhoramento genético convencional. No
melhoramento genético convencional uma planta é cruzada com outra da mesma
espécie, não ocorrendo incorporação de genes de outro organismo ao genoma da
planta, sendo necessário a realização de repetidos cruzamentos até atingir o
cultivar melhorado desejado. Somente na transgenia ou engenharia genética é que
se incorporam genes de outro organismo no genoma da planta.
è uma pena que que o senhor Benedito Moura querendo ser o pai da criança,estragou a festa , boicotando a exposição de animais junto aos expositores do Piuai e do Maranhão,Parabéns Benedito Moura pela sua infeliz atitude, .Más, leo coutinho gosta é desse tipo de camaleão.Belfor neles Leo Coutinho