Depoimento de mãe que
perdeu seu
filho na Carmosina Coutinho
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Mais uma vez o Brasil inteiro ficou a par do
descaso existente na Maternidade Carmosina Coutinho através do “proteste já”, do Programa CQC - Custe o
Que Custar, da Band.
Outra mãe que
perdeu seu filho na Maternidade
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O quadro que foi ao ar nesta segunda-feira é
a continuação da primeira matéria feita pelo repórter Oscar Filho, quando a
equipe do CQC tenta saber quais as providências tomadas pelo poder público
municipal para resolver a grave situação. Obviamente, nenhuma providência foi
tomada. Aliás, a única manifestação da Prefeitura de Caxias foi negar a
existência desse alto número de mortes, bem como tentar desqualificar quem
denúncia o caso.
O CQC desta segunda-feira, iniciou mostrando
um Hospital na cidade de Barretos-SP, que tem excelência em atendimento e
tratamento de câncer.
Em seguida, a Maternidade Carmosina foi
mostrada como exemplo a não ser seguido por uma unidade de saúde.
Imagens do enxonval de um bebê que morreu ao nascer emocionou o Brasil |
Entrevistando mães que perderam seus filhos,
o CQC revelou ainda, com base em relatório do Ministério da Saúde, que as
mortes na Maternidade caxiense são maiores que aqueles mostrados no primeiro “proteste já”. Não são 145 mortes por
1.000 nascimentos conforme denunciado por Oscar Filho. São 287 óbitos para cada
1.000 nascidos vivos.
Uma mãe que perdeu seu filho após um parto
sofrido, afirma que recebeu seu filho com a cabeça toda machucada, o que
reforça as suspeitas de que, além de um pré-natal mal feito, os partos também são
feitos sem atenção.
Lucas Salles na Câmara Municipal
tentando
entrevistar Thais Coutinho
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Eduardo Vaz, vice-presidente da Sociedade
Brasileira de Pediatria, explicou que as causas das mortes em Caxias ocorrem por
asfixia das crianças ainda no útero da mãe, o que provavelmente acontece por conta
da demora no parto.
Uma mãe relatou que ouviu no Hospital que seu
filho veio a óbito porque estava com 13 voltas do cordão umbilical no pescoço, “mas
ela estava com a cabeça toda machucada”, disse a mãe mostrando o
enxoval do filho, em imagens fortes e que chocaram os telespectadores do CQC.
Vereadora Thais
Coutinho sendo escoltada para
não ser entrevistada pelo CQC
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Assim como Oscar Filho, Lucas Salles tentou
entrevistar o secretário de Saúde, Vinicius Araújo, mas, como da primeira vinda
do CQC, recebeu porta na cara e uma secretária que não sabia onde ele estava e
nem tinha autorização para localizá-lo pelo telefone.
Reporter em frente a Prefeitura com o relatório para
mostrar ao prefeito Léo Coutinho |
Imagens de Vinicius Araújo falando
tranquilamente sobre o número de mortes nos últimos anos na Carmosina Coutinho
foram mostradas. O depoimento do secretário foi gravado quando da participação dele
numa encenação midiática de prestação de contas feita na Câmara Muncipal, onde
as perguntas foram entregues previamente aos vereadores pela equipe de
marketing da Prefeitura, sendo as respostas naturalmente cômodas para o governo.
A passagem de Lucas Salles pela Câmara
Municipal para entrevistar a vereadora Thais Coutinho também foi mostrada, bem
como a truculência dos aliados do grupo dominante, notadamente aqueles que
recebem os menores mensalinhos, que seguem a regra de quanto menor a quantia
recebida mensalmente, maior a valentia para defender seus patrões.
Secretário de saúde finalmente
falou sobre o assunto:
encenação durante prestação de contas na Câmara
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Sem repostas do governo municipal, o CQC
conseguiu do Ministério da Saúde a garantia de que determinará a contratação de
mais médicos e mais enfermeiros para a Maternidade caxiense com vistas a
melhorar o atendimento.
O apresentador do Programa, Marcelo Tas,
ironizou o fato das ‘providências’ tomadas pelo prefeito Léo Coutinho após a
primeira reportagem do CQC em Caxias: “O prefeito tirou férias na Europa”,
comentou Tas arrematando que “existe um histórico de desvio de recursos
públicos na Prefeitura de Caxias”.
Foi mais um capítulo de uma historia que
ainda não acabou.
Home, esse negócio tá é danado. Quem tara bancando o CQC nessas viagens todas. Acabar ainda dizem que o grupo Sarney tá morto... Apóia vai pensando...Se fazem de defuntos prá traçar o cú do coveiro.