
Mas nos últimos anos tenho alertado, primeiro
através do Jornal dos Cocais, e há pouco mais de um ano aqui no blog, que esse
arrocho salarial se estende a todas as categorias do funcionalismo municipal.
Jogada
de mestre
Espertamente, assim que assumiu a Prefeitura
de Caxias em janeiro de 2005, Humberto Coutinho se deparou com a volta do Fundo
Especial, que significava o Fundo de Participação do Município pago em dobro
pelo governo federal.
Portanto, logo no primeiro mês de sua gestão,
HC recebeu de FPM exatamente o dobro que Márcia Marinho recebia.
Com essa fartura de recursos, o então
prefeito instituiu o pagamento do funcionalismo 10 dias antes do término do mês
trabalhado.
Diante dos constantes atrasos salarias de sua
antecessora, Humberto Coutinho se consagrou como o redentor da cidade e, diante
da fama, aproveitou para colocar em prática o maior arrocho salarial da
história do município.
Ora! pagando em dia e antes do fim do mês, as
criticas não eram ouvidas, pois no passado recente os atrasos e as incertezas
ainda assustavam os barnabés caxienses.
E nesses 10 anos do reinado da família
Coutinho o funcionalismo público vive numa situação de penúria de dar dó.
Na saúde, os valorosos funcionários do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, seguem a regra da atual administração
e recebem os piores salários entre todas as equipes do Samu da região.
Além dos baixos salários, os servidores do SAMU
não estão recebendo as diárias nas cansativas viagens que fazem regularmente,
assim como as horas extras, que estão atrasadas desde setembro.
Portanto caros leitores, quando você olhar
uma propaganda em que os servidores do SAMU aparecem alegres e contentes, não
tenham dúvidas que aquela imagem é somente puro medo de perder o emprego e
piorar o que já está péssimo.
É no tratamento dispensado a esses
profissionais da saúde que o governo Léo Coutinho merece uma pequena alteração
no seu slogan publicitário.
Cairia bem se ficasse assim: Pode Fobar!!!
Aqui tem arrocho salarial.
Todas as categorias sem aumento há 8 anos!