Minha Figura

O inexplicável jogo de ameaças de Paulo Marinho contra Fábio Gentil

19.11.18
Paulo Marinho está inquieto como nunca
Após o resultado final do primeiro turno das eleições deste ano, o ex-deputado Paulo Marinho iniciou uma série de manifestações dadas em entrevistas no rádio e na tv, e também com publicações nas redes sociais, apontando culpados pelo insucesso eleitoral do seu filho, Paulo Marinho Júnior, que não logrou êxito em mais uma disputa pelo cargo de deputado federal.

Mesmo alcançando a incrível marca de 55.755 votos em todo o Maranhão, sendo que deste total, 30.822 foram somente em Caxias, PMJ teve praticamente a mesma votação que o deputado estadual eleito Zé Gentil, que dos 62.364 votos recebidos em todo o estado, 31.487 foram no município, numa demonstração inequívoca de que foram votos frutos da aliança política dos dois.

Ministério Público ’serve’ como emissário dos 
recados de Paulo Marinho
Os votos que faltaram para que PMJ não fosse eleito no último pleito deu-se ao péssimo desempenho alcançado por ele no restante do Maranhão, pois se em 2014 conseguiu 27.157 votos fora de Caxias, neste foram apenas 24.933, o que deixa claro que os culpados, caso existam, não estão em Caxias, pois o apoio do prefeito Fábio Gentil garantiu uma votação praticamente igual a do seu pai em solo caxiense.

Alegando o fato de que alguns correligionários de Fábio Gentil optaram pelo apoio a outro candidato a deputado federal, Paulo Marinho acusa uma suposta traição do prefeito para fazer ameaças veladas quase diariamente ao gestor via redes sociais. Suas visitas ao Ministério Público servem como recados, mas, por serem vazias, não são levadas a sério por ninguém.

Postagens nas redes sociais demonstram claramente o tom de ameaça do ex-deputado

A última do ex-deputado foi o compartilhamento, em grupos de whatsapp, de uma matéria publicada num blog da capital onde são feitas ilações sobre um contrato entre a Prefeitura de Caxias e uma empresa do município de Lago da Pedra. Na dita ‘reportagem’, nenhuma demonstração, mínima que seja, de algum ato ilícito nessa contratação. Como sempre, a publicação compartilhada por PM faz estardalhaço com o valor do contrato e diz que este, e outros similares, estariam levantando ‘suspeitas’ do Ministério Público.

Marinho compartilhou em grupos de whatsapp 
postagem "sem pé nem cabeça" contra 
administração Fábio Gentil
Ora, caros leitores, as ‘suspeitas’ compartilhadas por Paulo Marinho sobre essas contratações não tem nenhuma sentido.

O fato da Prefeitura de Caxias contratar uma empresa de Lago da Pedra, Codó, Imperatriz, São Luis, Teresina, Fortaleza, São Paulo ou qualquer outra cidade do Brasil só significa que empresas, de qualquer cidade, podem participar de uma licitação no município e, caso apresentem a melhor proposta, podem ser vencedora dos certames. Não existe irregularidade nisso ou um mínimo indício de crime, o que só demonstra a lisura dos processos licitatórios e que não existe direcionamento para nenhuma empresa.

Os caxienses já estão acostumados ao estilo usado por Paulo Marinho para encontrar ‘culpados’ pelos seus dissabores eleitorais.

Desde o fim do domínio político do seu grupo, em 2004, Marinho aponta a existência de uma suposta fraude nas urnas eletrônicas para justificar suas derrotas. A lengalenga do ex-deputado foi encerrada temporariamente na vitória de Fábio Gentil em 2016, mas até nas últimas eleições ele ainda ensaiou a existência de fraude nas urnas em Caxias.

Em outra entrevista concedida a um blog caxiense, o ex-deputado disse que, após a vitória de 2016, o prefeito Fábio Gentil havia lhe perguntado o que ele queria no governo e a sua resposta teria sido “nada”, e que teria mostrado ao prefeito que “não gostaria de ter nenhum beneficio da máquina pública”.

Ainda bem que o ex-deputado continua o mesmo: sem apego a cargos públicos, benefícios pessoais e nem a bem materiais...

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