A expectativa do grupo Coutinho em setembro de 2019 e
a realidade da família Coutinho em janeiro de 2020 |
Quando o grupo Coutinho se reuniu em setembro do ano passado para anunciar que o processo para escolha do candidato a prefeito seria feito através de uma pesquisa de opinião, 5 valentes se apresentaram para participar da democrática, e aparentemente justa, forma de avaliar qual deles tinha mais potencial para enfrentar o favoritismo de Fábio Gentil. O ex-vice-prefeito Júnior Martins; o empresário Magno Chaves; a vereadora Thais Coutinho; o empresário Tino Castro e o ex-vereador Luís Lacerda fizeram discursos acalorados naquela que antes parecia ter sido uma reunião memorável, mas que hoje, devido aos últimos acontecimentos, mostra que pelo menos 4 daqueles valorosos soldados oposicionistas fizeram papel de bobo naquela oportunidade.
Os vídeos dos discursos proferidos na fatídica
reunião de setembro de 2019 causam constrangimentos para quem os assiste
novamente. Mas se o sentimento é de constrangimento para uns, imagine que tipo
de sentimento provoca em quem fez papel de bobo ao acreditar que existiria
mesmo uma pesquisa para indicar qual rumo o grupo Coutinho iria seguir nas
eleições deste ano.
Após o tsunami político ocorrido em Matões, onde
o rompimento do ex-prefeito Rubens Pereira com o atual prefeito daquela cidade criou mais dificuldade na já difícil reeleição do prefeito Ferdinando
Coutinho, a família Coutinho praticamente esqueceu que tem um grupo político e
passou a agir pelo instinto de sobrevivência.
Ao atropelar todos os aliados que caíram na ‘cunversa’
de que iriam participar na tal pesquisa, a deputada Cleide Coutinho passa por
cima também de um princípio basilar na formação de um grupo político: o
respeito a palavra empenhada, algo que Humberto Coutinho prezava como poucos.
Além da queda, o coice
Não fosse o fato de passar por cima do
compromisso assumido com os pré-candidatos e demais correligionários algo extremamente
grave quando se trata de compromisso e lealdade, a deputada Cleide Coutinho
apresentou a sobrinha, vereadora Thais Coutinho, como candidata a vice-prefeita
de Adelmo Soares, um ex-integrante dos grupos Marinho, Coutinho e Gentil que
não costuma deixar saudade durante sua breve estada por onde passa.
Júnior Martins foi desrespeitado
pela família Coutinho no
processo que culminou com a indicação de Thais como
candidata a vice-prefeita de Adelmo Soares
|
Qual o critério usado para escolher Thais
Coutinho como candidata a vice-prefeita do grupo oposicionista? Eram os interesses
políticos do grupo Coutinho ou os interesses da família Coutinho que estavam em
jogo?
Na reunião realizada nesta sexta-feira (24),
no auditório da Casa de Saúde para apresentar a representante da família
Coutinho para compor a chapa com Adelmo Soares, o ex-vice-prefeito Júnior
Martins não deu as caras, assim como o vereador Edilson Martins.
Júnior Martins, o único integrante do que se
pensava ser o “grupo Coutinho” a ter um discurso coerente e disposição para
encarar uma disputa majoritária em Caxias, foi o mais prejudicado em todo esse
processo de descortesia patrocinado pela deputada Cleide Coutinho.
Ao passarem por cima de tudo e de todos, só
resta aos preteridos aceitar que fizeram papel de bobos e que foram relegados a
terceiro plano nas prioridades familiares dos coutinhos.
Após a infeliz história da pesquisa para
escolha dos candidatos majoritários, aqueles que ficaram e se sujeitam a compor
os interesses da família Coutinho devem readequar seus discursos, onde as
palavras lealdade, compromisso e verdade devem ser muito bem avaliadas antes de
serem proferidas.
0 comentários:
Postar um comentário