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Pesquisa para escolha do candidato do grupo Coutinho era só ‘cunversa’; candidatáveis fizeram papel de bobos

25.1.20

A expectativa do grupo Coutinho em setembro de 2019 e a realidade da família
Coutinho em janeiro de 2020

Quando o grupo Coutinho se reuniu em setembro do ano passado para anunciar que o processo para escolha do candidato a prefeito seria feito através de uma pesquisa de opinião, 5 valentes se apresentaram para participar da democrática, e aparentemente justa, forma de avaliar qual deles tinha mais potencial para enfrentar o favoritismo de Fábio Gentil. O ex-vice-prefeito Júnior Martins; o empresário Magno Chaves; a vereadora Thais Coutinho; o empresário Tino Castro e o ex-vereador Luís Lacerda fizeram discursos acalorados naquela que antes parecia ter sido uma reunião memorável, mas que hoje, devido aos últimos acontecimentos, mostra que pelo menos 4 daqueles valorosos soldados oposicionistas fizeram papel de bobo naquela oportunidade.

Os vídeos dos discursos proferidos na fatídica reunião de setembro de 2019 causam constrangimentos para quem os assiste novamente. Mas se o sentimento é de constrangimento para uns, imagine que tipo de sentimento provoca em quem fez papel de bobo ao acreditar que existiria mesmo uma pesquisa para indicar qual rumo o grupo Coutinho iria seguir nas eleições deste ano.

Após o tsunami político ocorrido em Matões, onde o rompimento do ex-prefeito Rubens Pereira com o atual prefeito daquela cidade criou mais dificuldade na já difícil reeleição do prefeito Ferdinando Coutinho, a família Coutinho praticamente esqueceu que tem um grupo político e passou a agir pelo instinto de sobrevivência.

Ao atropelar todos os aliados que caíram na ‘cunversa’ de que iriam participar na tal pesquisa, a deputada Cleide Coutinho passa por cima também de um princípio basilar na formação de um grupo político: o respeito a palavra empenhada, algo que Humberto Coutinho prezava como poucos.

Além da queda, o coice

Não fosse o fato de passar por cima do compromisso assumido com os pré-candidatos e demais correligionários algo extremamente grave quando se trata de compromisso e lealdade, a deputada Cleide Coutinho apresentou a sobrinha, vereadora Thais Coutinho, como candidata a vice-prefeita de Adelmo Soares, um ex-integrante dos grupos Marinho, Coutinho e Gentil que não costuma deixar saudade durante sua breve estada por onde passa.

Júnior Martins foi desrespeitado pela família Coutinho no 
processo que culminou com a indicação de Thais como 
candidata a vice-prefeita de Adelmo Soares
Qual o critério usado para escolher Thais Coutinho como candidata a vice-prefeita do grupo oposicionista? Eram os interesses políticos do grupo Coutinho ou os interesses da família Coutinho que estavam em jogo?

Na reunião realizada nesta sexta-feira (24), no auditório da Casa de Saúde para apresentar a representante da família Coutinho para compor a chapa com Adelmo Soares, o ex-vice-prefeito Júnior Martins não deu as caras, assim como o vereador Edilson Martins.

Júnior Martins, o único integrante do que se pensava ser o “grupo Coutinho” a ter um discurso coerente e disposição para encarar uma disputa majoritária em Caxias, foi o mais prejudicado em todo esse processo de descortesia patrocinado pela deputada Cleide Coutinho.

Ao passarem por cima de tudo e de todos, só resta aos preteridos aceitar que fizeram papel de bobos e que foram relegados a terceiro plano nas prioridades familiares dos coutinhos.

Após a infeliz história da pesquisa para escolha dos candidatos majoritários, aqueles que ficaram e se sujeitam a compor os interesses da família Coutinho devem readequar seus discursos, onde as palavras lealdade, compromisso e verdade devem ser muito bem avaliadas antes de serem proferidas.  

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