Júnior
Martins, o nome mais preparado da oposição para enfrentar o favoritismo de
Fábio Gentil, foi tratado com indiferença nas tratativas para compor chapa no ex-grupo Coutinho |
“Força, fé e coragem” é a frase que estampa a
foto de capa de uma das contas do ex-vice-prefeito de Caxias, Júnior Martins,
nas redes sociais. E foram essas qualidades que possibilitaram ao jovem advogado
construir uma parceria sólida com o ex-deputado e ex-prefeito de Caxias,
Humberto Coutinho (in memoriam).
Fosse qual fosse a batalha que o saudoso Humberto
Coutinho travava desde o início da parceria iniciada em 2004, Júnior Martins
era sempre um soldado da linha de frente. JM agia como um lanceiro, aquele soldado
de cavalaria que empunha sua lança e se joga na dianteira no campo de batalha.
Quando se anunciou que o grupo político denominado
“Grupo Coutinho” iria escolher um nome entre 5 dos seus membros para repetir a memorável
estratégia de 2004 que escolheu Humberto candidato a prefeito e Júnior,
candidato a vice-prefeito, pensava-se que o espírito de grupo tão defendido
pelo saudoso ex-deputado estava novamente presente na princesa do sertão. Ledo
engano! Dos 5 postulantes que se propuseram a participar de uma pesquisa de
opinião para medir o potencial de cada um, e consequentemente ser consagrado
como candidato a prefeito, apenas Thaís Coutinho e o sempre fiel Júnior Martins
continuaram no páreo. Os demais, ao sentirem cheiro de queimado no ar, trataram
de procurar um novo rumo, pois desde a partida de Humberto Coutinho os
interesses familiares dos coutinhos parece que sempre falam mais alto.
Ao optarem por Thaís como candidata a
vice-prefeita de Adelmo Soares, um ex-integrante de vários grupos políticos que
coleciona incontáveis dissabores por onde passa (Cleide Coutinho tem uma
passagem interessante com Adelmo Soares em 2004), atingiram Júnior Martins
mortalmente naquilo que um aliado fiel como ele preza num grupo de pessoas que
tem, pelo menos nas matérias pagas em blogs, as palavras lealdade, amizade e
compromisso como princípios éticos e morais a lhes guiarem.
Não houve pesquisa. Não houve explicação. Não
houve respeito ao compromisso. Não houve lealdade. O sobrenome da escolhida
como candidata a vice-prefeita parece ter sido a única ‘qualidade’ encontrada
na desonra perpetrada contra Júnior Martins.
“Força, fé e coragem” nunca faltaram em
Júnior Martins.
Resta saber se irá responder a altura àqueles
a quem ele tanta lealdade dedicou ao longo de 16 anos.
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