As
ações voltadas para a identificação, atração e apoio a negócios que promovam a
expansão das atividades produtivas e econômicas no Maranhão, gerenciadas pela
Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), no eixo portuário e
correlatas às cadeias produtivas de grãos e fertilizantes, ajudaram a economia
do Maranhão voltar a crescer.
“Para
alcançar o desenvolvimento temos que atrair investimentos. Essa fase de
crescimento no Maranhão, na contramão da crise, se deve ao panorama iniciado
com atração de investimentos, focados em logística, principalmente com o
fortalecimento do Tegram, no Porto do Itaqui, que impactou as cadeias
produtivas de grãos e fertilizantes do Maranhão, alavancando, assim, as
exportações e novos investimentos”, explica Simplício Araújo, secretário da
Seinc.
Em
2017, o estado alcançou um crescimento econômico de 5,3%, quatro vezes maior
que a média nacional. “Vários fatores justificam esse crescimento,
principalmente ações ligadas ao segmento do agronegócio, com as quais a Seinc
está diretamente envolvida. Essa participação se dá por meio da busca do
Governo por mais investimentos, atrelada aos programas comuns ao
desenvolvimento das cadeias produtivas”, acrescentou Simplício Araújo.
A
infraestrutura do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui,
culminou no crescimento das exportações de grãos, estimulando o fomento na
cadeia produtiva. O Porto exportava pouco mais de 3 milhões de toneladas de
grãos em 2014, número que mais que dobrou no ano seguinte com a construção do
Tegram e em 2018, se aproximou de 10 milhões de toneladas exportadas,
contribuindo para o alcance de recordes históricos.
A
capacidade atual de movimentação de fertilizantes e grãos do terminal,
corresponde a 1,7 e 9,5 milhões de toneladas respectivamente. Em 2021, as
projeções estimam um crescimento de 4,3 e 16,5 milhões de toneladas,
respectivamente, em cada cadeia produtiva.
Outros
movimentos de adensamento e incentivo ao crescimento do agronegócio foram os
incentivos fiscais, aliados a programas estratégicos da Seinc, como o Mais
Avicultura e o Mais Logística, que atraíram e prospectaram investimentos que
atualmente ajudar a dar suporte à esse crescimento contínuo da cadeia produtiva
de grãos.
Somente
o programa Mais Avicultura atraiu mais de R$ 80 milhões em investimentos e a
geração de mais de 4.150 empregos diretos e indiretos, que reforçam o
compromisso do Governo do Maranhão com a cadeia produtiva de grãos e com a
população maranhense. Além destes investimentos, a Seinc trabalha com a
prospecção de mais oito projetos, que incluem atividades envolvendo soja, milho
e ração a partir das culturas para aves e frangos.
Dados
da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontam um crescimento de 3,4%
na produção de grãos do Maranhão, que passou de 4.956,2 para 5.126 milhões de
toneladas. As cidades que lideram o ranking na produção de grãos são Balsas,
Tasso Fragoso e Loreto.
Em
decorrência dessa largada no crescimento de armazenagem e exportação de grãos
no Maranhão, o eixo de importação e atração de investimentos na cadeia
produtiva de fertilizantes aumentou. O programa Mais Logística, gerido pela
Seinc, influenciou a atração de mais de R$ 95 milhões de investimentos no setor
de fertilizantes, em atividades de transporte e armazenagem.
Outros
R$ 100 milhões também foram atraídos para o mesmo segmento com outro
empreendimento que abrange práticas de produção, comercialização e vendas de
fertilizantes. Os dois investimentos juntos já geraram 720 empregos diretos e
indiretos em São Luís.
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