O
pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) acatou a
sugestão do deputado federal e pré-candidato ao Senado, José Reinaldo Tavares
(PSDB) de um programa de desenvolvimento social e econômico específico para o
Nordeste.
O
parlamentar foi convidado por Alckmin para representar a região Nordeste na
construção do seu Plano de Governo devido à larga experiência na vida pública,
com passagens e atuações destacadas na área executiva do Ministério dos
Transportes, como superintendente da Sudene (Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste) e ainda como ex-presidente do DNOS (Departamento
Nacional de Obras de Saneamento) – órgão que deu origem ao atual Ministério da
Integração Nacional.
A
proposta estabelece ações de erradicação da pobreza nos noves estados da
região, principalmente no Maranhão – apontado pelo IBGE como o mais pobre entre
as 27 unidades federativas do País.
A imprensa nacional já começa a divulgar o programa, que foi inspirado em um projeto de Zé Reinaldo para dar assistência social e educacional às futuras gerações de maranhenses, desde o pré-natal às mães em situação de pobreza. A ação é baseada em um estudo do economista norte americano James Heckman, prêmio Nobel de Economia.
Para
Tavares, “não há coisa mais viável para o Brasil do que resolver o problema da
pobreza, da desigualdade social e de criar uma nova geração de brasileiros”.
Combater a pobreza
O tema
da pobreza é recorrente na vida pública de Tavares. Assim que assumiu o Governo
do Maranhão, em 2002, ele solicitou a vinda de técnicos do IPEA, Instituto de
Pesquisas Econômicas Aplicadas, ao Maranhão para um estudo aprofundado com
objetivo de estabelecer um diagnóstico da situação de miséria no estado.
O
resultado provocou, de imediato, o estabelecimento da meta do governo: o
aumento do IDH.
Logo
após o governo de Zé Reinaldo, no período de 2003 a 2008, órgãos oficiais
registraram a mais intensa redução da pobreza absoluta e extrema no estado.
Os
números resultaram de programas sociais que instalavam água nas moradias,
unidades sanitárias, incentivos financeiros aos trabalhadores rurais e de um
projeto de combate à pobreza rural, com recursos do Banco Mundial, que fizeram
com que o Maranhão deixasse de ser o Estado mais pobre do Brasil, o Prodim.
Hoje,
os indicadores sociais maranhenses caíram de maneira vertiginosa. (Do Blog do Gilberto Léda)
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