
Os restos mortais do poeta caxiense Joaquim
Vespasiano Ramos foram transladados em uma urna de madeira e velados na
Academia Caxiense de Letras. O poeta foi exaltado e lembrado pelos acadêmicos,
que também falaram da importância dele.
"Um ato divino para a literatura de
Caxias, a literatura do Maranhão e a literatura brasileira",
disse o poeta Wybson Carvalho.
Vespasiano era um poeta romântico, autor de
uma única obra, Cousa Alguma. Segundo o presidente da Academia Caxiense de
Letras, Renato Menezes, o livro "fala sobre o amor, fala sobre a dor,
fala sobre a vida, fala sobre tudo isso que homens nascidos no começo do século
passado sentiam. Era um poeta do momento, com todas as suas virtudes e
desvirtudes, mas também é um poeta atual, pois esses assuntos ainda estão muito
em voga entre nós".
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Urna com os restos mortais de Vespasiano Ramos (Foto: Reprodução/ TV Mirante) |
A saga para trazer os restos mortais do poeta
Joaquim Vespasiano Ramos de Porto Velho para Caxias começou há 36 anos, com uma
lei sancionada pelo então governador do Maranhão João Castelo, que também era
parente de Vespasiano.
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Academia Caxiense de Letras (Foto: Reprodução/ TV Mirante) |
Vespasiano morreu aos 32 anos, em 1916, em
Porto Velho. Ele era patrono da cadeira 42 da Academia Maranhense de Letras, da
cadeira 40 da Academia Paraense de Letras e da cadeira número 5 da Academia
Caxiense de Letras.
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A solenidade ocorreu no auditório da Academia (Foto: Reprodução/ TV Mirante) |
Parentes de Vespasiano Ramos estiveram na
cerimônia, se emocionaram e se mostraram felizes. "Eu acho que é um momento
muito importante, principalmente pelo número de descentes, familiares que têm
aqui", declarou Jacques Medeiros, sobrinho de Vespasiano Ramos.
Fonte: Com informações da TV Mirante
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