Ao lado de secretários de Estado relacionados ao
extrativismo, aos movimentos sociais e à inclusão social, o governador do
Maranhão recebeu dezenas de representantes do Movimento Interestadual de
Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) para dialogar sobre ações do Governo do
Estado para o setor. Flávio Dino confirmou a criação da Secretaria Adjunta de
Extrativismo, vinculada à pasta de Agricultura Familiar.
Diante da pauta de reivindicações trazida pelas
quebradeiras de coco, o governador e os secretários de Educação, Agricultura
Familiar, Mulher e Direitos Humanos e Participação Popular garantiram avanços
para as trabalhadoras que representam cerca de 300 mil pessoas em todo o
Estado. O documento assinado pelas quebradeiras pedia mais inclusão social,
melhorias na estrutura da Educação Rural e investimento no beneficiamento do
coco babaçu para comercialização.
A partir da reunião inicial, as quebradeiras
tiveram a garantia de que terão suas pautas atendidas progressivamente. A
primeira delas, a criação da Secretaria Adjunta de Extrativismo para alocar
recursos diretos para o setor, foi confirmada por Flávio Dino às representantes
do movimento. Outro compromisso foi ampliar os investimentos no beneficiamento
do coco babaçu para que a produção extrativista se transforme em produtos e
possa ser comercializado, fortalecendo uma cadeira importante de emprego e
renda.
“Nossa atitude não é favor, é obrigação de
governo, de manter com os movimentos sociais a proximidade e a relação de
confiança. Vocês sempre serão bem-vindas aqui para debater os rumos do governo
e as ações para o benefício dos maranhenses,” disse Flávio Dino, ao
apresentar às quebradeiras um resumo das ações do governo nos cinco primeiros
meses e de garantir que, em 30 dias, haverá nova rodada de diálogo para que o
governo se posicione sobre metas e prazos para atender as reivindicações do
MIQCB.
Coordenadora geral do
movimento nos quatro estados, Francisca Nascimento elogiou a postura aberta e
transparente com que o Governo do Maranhão sentou para dialogar com as
quebradeiras de coco e afirmou: “Esse momento aqui será levado para os outros
três estados em que as quebradeiras estão organizadas. É preciso que os demais
governos reconheçam a nossa importância, como hoje o Maranhão está fazendo”.
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