Prefeito Léo
Coutinho: política de aumento zero
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Respeitando todos os
trâmites legais, e tendo uma enorme paciência com o governo Léo Coutinho, os
guardas municipais parece que estão “dando
murro em ponta de faca” ao tentarem encontrar uma saída satisfatória para a
negociação e conseqüente aprovação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários
da categoria.
![](http://1.bp.blogspot.com/--obDh762ryY/UnhKnmzILFI/AAAAAAAAD9U/I1of43Y1iCY/s400/desmotivado.jpg)
Conversei com vários
vereadores governistas sobre o assunto durante todo o dia de hoje e ouvi deles
que trabalham para uma solução junto ao prefeito. Mas ao mesmo tempo, nenhum
deles acredita que um sinal positivo por parte do prefeito Léo Coutinho será
dado.
Questionei os
vereadores sobre os motivos do prefeito não querer encontrar uma saída para o
caso e evitar uma indesejável greve da categoria. “É problema de caixa”, disse-me um. “A culpa é do Berilo, que diz que é pro prefeito não ceder a pressão de
ninguém”, disse-me outro.
Indaguei aos
vereadores governistas que dinheiro existe e apontei para os gastos com o
gabinete do prefeito, que consome todos os meses cerca de R$ 300 mil reais e os
gastos com publicidade, cuja previsão mensal é de R$ 416 mil reais. Um parlamentar
governista sorriu e se despediu de mim rapidamente sem querer entrar no mérito
do assunto.
“Qui, qui eu pago mal, mas qui, qui eu pago em dia”
Tendo no pagamento
regular do funcionalismo como uma solitária bandeira de governo, o ex-prefeito
Humberto Coutinho deixou essa ‘herança’
para o sobrinho.
Pagando os mais
baixos salários em todos os níveis da administração, tanto HC quanto LC,
conseguem ter uma folga considerável no caixa por conta do salário de miséria
que pagam pros barnabés municipais.
Falar em aumento
salarial pra algum membro da família Coutinho é como chamá-los pra briga.
Em Codó, Timon,
Aldeias Altas, São João do Sóter, só para citar as cidades mais próximas, todos
os prefeitos também pagam em dia os seus funcionários.
Mas nesses
municípios, existe uma diferença gritante com a nossa sofrida princesa do
sertão: todos os trabalhadores recebem bem melhor que os colegas caxienses.
Nunca uma categoria
profissional de Caxias realizou um movimento reivindicatório tão cuidadoso e
articulado como os guardas municipais estão fazendo atualmente.
Na noite desta segunda-feira,
04, uma comissão do Sigmac participou de uma reunião com um grupo de vereadores
na tentativa de resolver o impasse.
A sociedade está do
lado da Guarda.
Eles reivindicam o
que lhes é de direito.
O prefeito deu a
palavra.
As cartas estão na
mesa.
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