Fazendo um movimento
ordeiro e pacífico, os guardas municipais, com apoio dos agentes de saúde do
município e de sindicalistas do Sintrap, percorreram as principais ruas da
cidade portando faixas e fazendo o tradicional apitaço por onde passavam.
Num carro de som que
ia a frente da passeata, palavras de ordem e explicações sobre o motivo da
greve dos guardas era narrado pelos manifestantes.
Os agentes de saúde,
embora não estando em greve, apóiam os guardas municipais por conta dos mesmos
também serem penalizados com a política salarial do prefeito Léo Coutinho. Com
o governo federal enviando R$ 950,00 (novecentos e cinqüenta reais) para ser
repassado para cada ACS, inexplicavelmente esse valor em Caxias é de apenas R$
820,00 (oitocentos e vinte reais).
Já o Sintrap, por responder
por todos os trabalhadores da rede pública, está lado a lado do movimento dos
GDMs em todos os atos de protestos desde a semana passada.
Ao chegar na Câmara,
os grevistas ficaram temerosos do Palácio da Cidade esvaziar a sessão por conta
da presença maciça dos guardas. Por pouco isso não aconteceu, pois o quorum foi
possível devido a presença mínima dos edis para o início da sessão.
Com todas as
dependências da Câmara tomada pelos manifestantes, a fala dos vereadores
oposicionistas não poderia ser outra: a questão da greve dos guardas municipais.
Primeiro orador do
grande expediente, quando todos os presentes aguardavam uma manifestação diante
da greve dos GDMs que já ameaça contaminar outros setores da administração, o
vereador Jerônimo Ferreira preferiu abordar questões da capital do Estado e
discorreu sobre manifestações de estudantes em São Luis. Naturalmente, o
público ficou indiferente ao parlamentar governista.
Já Taniery Cantalice
foi bastante aplaudida desde o anúncio do seu nome como oradora na tribuna. A
representante do PRTB não decepcionou e fez insistentes cobranças aos demais
colegas sobre uma solução rápida para as reivindicações dos GDMs.
Vereadora
Taniery Cantalice usou a tribuna para
cobrar dos
demais colegas uma solução para as
reivindicações
dos GDMs
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“Eu gostaria de uma posição dos
membros da Comissão de Segurança desta Casa sobre as tentativas de uma reunião com
o prefeito para tratarmos de uma solução para as reivindicações dos guardas”, cobrou Taniery que diante da insistência no
tema, ouviu do vereador Ronaldo Chaves que o mesmo poderia abandonar a referida
Comissão.
Ao final da sessão,
nenhum indicativo de que a maioria governista no parlamento irá fazer gestão
junto ao prefeito Léo Coutinho como forma de sensibilizá-lo diante da primeira greve
do seu governo.
Reintegração de posse
Circula nos
bastidores que a Prefeitura de Caxias irá conseguir a reintegração de posse do
prédio da GDM localizado ao lado do terminal rodoviário da cidade. Conscientes
da possibilidade disso acontecer, os guardas municipais garantem que isso não
afeta o ânimo da tropa.
Sabá infelizmente o topo poderoso Berilo não irá permitir o aumento salarial dos funcionários da GDM pós o efeito cascata seria irreversível logo eles vão pela via mais devastadora para o grupo Coutinho, peguemos como exemplo o caso da greve dos professores na época da Márcia Marinho e deu no que deu, o mesmo vai acontecer com os Coutinho, o desgaste é irreversível e não adianta inaugurar academia da Dilma nas praças da cidade e não citar que a obra é federal pois todos sabem que é.