Minha Figura

Ao fazer papel de advogado de Daniel Barros, Luís Lacerda recebe uma reprimenda de Mário Assunção: “precisa conhecer o nosso Regimento para poder falar”

23.11.23

Mário Assunção explicou didaticamente ao colega Luís Lacerda que é preciso conhecer o
regimento para poder falar

Foi constrangedor o papel de advogado feito pelo vereador Luís Lacerda ao tentar colocar Daniel Barros como vítima no inaceitável episódio de misoginia protagonizado contra a deputada Daniella. (reveja aqui)

A fala infeliz de Lacerda aconteceu na noite desta quarta-feira, 22, durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Caxias.

Quando todos aguardavam um pedido de desculpa de Daniel Barros, o único e sensato gesto de humildade que poderia de alguma forma parar, ou pelo menos aliviar o manto de sordidez que cobre a reputação do oposicionista, o mesmo não deus as caras na sessão e eis que sua defesa coube a Luís Lacerda, que agiu como advogado tentando imputar ao agressor o papel de vítima. “O que eu fico mais constrangido nobres vereadores, é quando se vê mais ou menos 12, 11 vereadores assinaram um requerimento pedindo a cassação de um colega e isso me deixa triste”, falou Lacerda num tom de lamento onde só faltou as lágrimas para encarnar o papel de São Miguel Arcanjo, o defensor e protetor do povo de Deus.

Mas se as lágrimas de Lacerda não vieram no seu constrangedor e equivocado discurso, certamente elas devem ter escorrido dos seus olhos no aparte feito pelo vereador Mário Assunção. “Eu queria iniciar as minhas palavras dizendo a vossa excelência, que isso é uma coisa que faz parte da minha formação acadêmica, a gente precisa conhecer o nosso Regimento, até para poder falar”.

“Em nenhum momento aqui se assinou nenhum requerimento, nenhum pedido de cassação do vereador Daniel, não. Vossa excelência falta com a verdade quando faz uma afirmação como essa”, esclareceu Assunção colocando um ponto final na infeliz e patética estratégia de advogado tentando inverter a posição agressor/vítima.

“O que foi pedido aqui, o que foi subscrito por todos os vereadores, foi um pedido de um encaminhamento para o nosso Conselho de Ética”, explicou didaticamente Assunção.

Quanto ao ataque misógino e sexista do colega de oposição feito contra a deputada Daniella, Lacerda tratou o ato repugnante como se o mesmo tivesse apenas “se empolgado no calor da emoção”, o que os eleitores, e principalmente as eleitoras, deverão se lembrar nas próximas eleições.

0 comentários:

Postar um comentário