Declaração foi feita
nessa segunda-feira (16), durante o pequeno expediente da sessão na Câmara
Municipal.
O
presidente da Câmara Municipal de Caxias, vereador Catulé (Republicanos),
voltou a declarar nessa segunda-feira (16), durante o pequeno expediente da
sessão, que o Poder Legislativo Municipal não baixou a guarda e seguirá
acompanhando o trabalho que ora vem sendo executado pela empresa Equatorial
Energia no município, corrigindo problemas há muito reivindicados pelas
comunidades rurais assim como no perímetro urbano da cidade. Reconhecendo que
foi acertada a postura adotada pela casa em relação aos problemas com o setor
elétrico, denunciando e cobrando ação da prestadora de serviço, Catulé
enfatizou que isso demonstrou efetivamente a força que as câmaras de vereadores
têm como verdadeiras representantes dos interesses dos municípios.
"Eu
sempre digo que esta Casa é o lugar, o esteio por onde passa tudo que acontece
em Caxias. Nessa questão de energia, cansamos de pedir ajuda para um e para
outro. Pressionamos e conseguimos conversar com a alta diretoria dessa empresa
que há um ano fizera pouco caso de nossas reivindicações, quando a convidamos
para uma audiência pública. Agora, graças a esse nosso posicionamento firme de
denunciar em alto e bom som as irregularidades do nosso setor elétrico, cuja
energia é a mais cara, e de recusar conversa com funcionários sem poder de
decisão, chegamos na semana passada a um entendimento. Eles vieram aqui e nos
atenderam, e a Equatorial desde a semana passada tem funcionários trabalhando
por todo o município, podando árvores, instalando postes e levantando a
quantidade de consumidores, no 1º, no 2º e 3º Distrito", enfatizou ao
iniciar o seu discurso.
O
presidente da CMC ressaltou que a direção geral da Equatorial, em São Paulo,
sentindo a pressão em nível nacional, chegou inclusive a cooptar os três
deputados caxienses com mandato na Assembléia Legislativa do Maranhão para
abafar o caso, e assim nenhum deles levantou voz em socorro da terra contra a
Equatorial. "Mas não somos submissos a prefeito ou a deputado. Então, ao
firmarmos posição, cobrando e denunciando, hoje aqui vossas excelências têm a
prova de que esta casa é forte, mas ela é forte quando ela quer, quando as
nossas forças, tanto de situação como de oposição, se unem e se transformam
numa voz só, e por isso aqui estiveram um diretor da Equatorial que trabalha em
São Paulo e outro no Maranhão", assinalou.
Catulé
frisou que durante o encontro, do qual fez parte também o vereador Mário
Assunção (Cidadania), o vereador Ramos (SD) chegou a fazer uma forte cobrança aos
diretores, que de pronto o autorizaram a fazer um levantamento de todos os
pleitos da Câmara de Caxias relacionados com energia elétrica, apresentando-lhe
um membro da gerência da empresa em Timon especialmente para atender as
demandas. O presidente frisou que mesmo assim, não conformada com tudo isso, a
Câmara de Caxias ingressou na justiça para a empresa responder pelos erros
cometidos e saber que era muito cedo para dar crédito a uma concessionária que
trata o município em quarto plano.
Segurança e novo
investimento
O
presidente discorreu em seguida sobre as recentes decisões de segurança que
pegaram de surpresa a população caxiense, com a substituição do delegado
regional Jair Paiva e do comandante do Batalhão da PM de Caxias,
tenente-coronel Márcio Silva. "Nós esperávamos que estas questões tivessem
a participação dos nossos deputados estaduais, mas o que se deu foi outro
engano, outra decepção, mas esta casa está aqui, e não deixou o caso passar na
noite de hoje. Nós ainda temos sorte, porque quem vem aí, para dirigir o 2º
BPMMA, a despeito do trabalho realizado pelo coronel Márcio Silva, é um coronel
que é de campo, é daqueles que não fica em gabinete e já esteve antes em
Caxias", ao referir-se ao novo comandante de Caxias, tenente-coronel Jurandir
de Sousa Braga.
Reportando
que a CMC tem que se manter coesa e unidada em relação à segurança pública no
município, Catulé parabenizou o governador Flávio Dino (PCdoB), por prontamente
intervir na situação da segurança do município, e elogiou também a disposição
do prefeito Fábio Gentil, um jovem de 44 anos, que acorda todos os dias às
quatro horas da manhã para atender a comunidade e a uma cidade carente de
recursos.
Ao
final do seu pronunciamento, o presidente do legislativo municipal revelou que,
por iniciativa do prefeito, nos próximos 15 dias Caxias receberá mais um
investimento capaz de gerar empregos e renda para os trabalhadores locais, com
a inauguração de uma revendedora do grupo Toyota.
Câmara em quarentena
E,
fechando o discurso, mostrou que todos os vereadores caxienses estão
preocupados com a possibilidade real do vírus covid-19 chegar a Caxias. Na sua
avaliação, o vírus se apresentou no país mais populoso da Ásia, que é a China,
e de lá passou para a Europa e agora já chegou à América do Sul e ao Brasil,
provocando graves consequências para a saúde da população. Por concordar com as
determinações já adotadas nas mais diversas esferas de poder, tanto em Brasília
como no posicionamento do governador Flávio Dino, de restringir por determinado
período de tempo as aglomerações de pessoas bem como o funcionamento de escolas
e repartições públicas, anunciou que a Câmara de Caxias também restringirá o
seu trabalho ao público até segunda ordem.
"Recentemente
fizemos uma sessão solene para homenagear o dia internacional da mulher. Fomos
informados que a esta sessão compareceu uma pessoa suspeita de ter sido
contaminada por esse novo coronavírus durante um encontro no Ceará. Então, por
precaução e pensando na saúde dos nossos funcionários e de todos os caxienses
que frequentam esta casa, os vereadores concordaram em suspender os trabalhos
da CMC por tempo indeterminado", disse ao pedir que os vereadores instruam
seus assessores a seguir diligentemente a decisão da Mesa Diretora do
parlamento municipal. (Ascom/CMC)
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