Por Wybson Carvalho
Minha poesia veste-me com essência
sabedora ao interior a mim
E emudecendo meu grito
ensurdecedor à negação que há nela.
É a prisão na qual sou condenado e
estou
A extrapolar-me liberto à
ambiência alheia.
É a imensidão em sal oceânico e
chão cáustico, solitariamente, desértico...
É a diversidade de todas minhas
linguagens artísticas sem plateia alguma...
É a obra que, humildemente,
ofereço à humanidade...
É o ser a querer-se compartilhado
a quem me necessitar...
E meus versos?
- São partes extraídas de minha
alma inteira a se mostrarem inibidas aos outros seres sem aceitação nenhuma!
O que é minha poesia?
É a somatória das imagens etárias
- do passado encontrado no presente - Escritas na negação imagética do futuro.
Obriga-me, fielmente, a negá-la em
mim tal qual confissão ausente.
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