
De
hoje, 30 de maio, a 18 de junho todo o simbolismo histórico-cultural da
Balaiada será retratado no Corredor Ulysses Guimarães, no Congresso Nacional em
Brasília-DF, em alusão aos 180 anos do evento histórico.


A
historiadora Mercilene Torres, que também é coordenadora do Memorial da
Balaiada, viaja no próximo domingo (03) para Brasília-DF, onde ficará até o
final da exposição explicando aos visitantes os diferentes nuances históricos
da Revolta da Balaiada.
No
próximo dia 06 de junho embarcam também para Brasília Renato Meneses, assessor
especial, e Arthur Quirino, secretário de Cultura, a fim de participarem da
Sessão Solene em homenagem à Balaiada.
A Balaiada
A
Balaiada foi motivada pelo descontentamento geral no período de 1838 a 1841,
onde os escravos, vaqueiros, camponeses, a classe média e os próprios
latifundiários estavam sentindo os reflexos da situação econômica crítica em
que vivia o Maranhão naquele contexto.

Dentre
os chefes da revolta estavam Raimundo Gomes (Cara Preta); Manoel Francisco dos
Anjos Ferreira (Artesão – fazia cestos de vime e balaios) e Cosme (ex-escravo
chefe de um quilombo). Negro Cosme, quando ocorreu a junção das diversas
colunas de balaios na vila da Manga em março de 1839, levou para a revolta mais
de 3.000 negros fugitivos.

Após
um ano de batalha, os balaios conseguiram tomar a cidade de Caxias, uma das
mais importantes da província, onde estabeleceram o quartel-general. Mas com a
nomeação de Luís Alves de Lima e Silva como presidente do Maranhão em 1840, o
movimento foi reprimido duramente, deixando muitos mortos. Em Caxias, durante a
retomada da cidade, morreu Manuel Francisco, o “Balaio”. Derrotados, muitos
foram embora para o interior. Como prêmio, Luís Alves de Lima e Silva tornou-se
“Barão de Caxias”. (Ascom)
Parabéns ao secretário e toda sua equipe por esse excelente trabalho.
Nossa história sendo retrata e divulgada.
A Balaiada