Sendo o convênio exatamente
50% do valor daquele feito na desastrosa gestão anterior, os recursos para
custeio da UPA, também existentes até dezembro de 2016, não foram renovados
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Sua barra ainda não
está limpa - Flávio Dino faz convênio com a Prefeitura de Caxias de
pouco mais
de 25% destinado a UPA e a Maternidade caxiense na gestão Léo Coutinho
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Fantasmas da Assembleia Legislativa e
ex-mensalinhos em Caxias viveram situações emblemáticas nesta quarta-feira, 05,
com a divulgação de matéria publicitária que exaltava a descida do salto alto de
Flávio Dino e a confirmação de que era, é, e vai continuar sendo sempre, culpa
única e exclusiva do deputado Humberto Coutinho a política de “porta fechada”
para Caxias colocada em prática pelo governador, que estava proibido, por
pedido de HC, de ajudar ou mesmo receber Fábio Gentil no Palácio dos Leões.
Por várias vezes fiz postagens aqui no blog
relatando os encontros de diversos prefeitos de cidades pequenas sendo
recebidos pelo governador, e saindo desses encontros, além do retrato para
alimentar os blogs alugados, com promessas de parcerias administrativas,
enquanto o prefeito da terceira cidade do Estado, além de não receber nem o
convite, era tratado por assessores dinistas com desdém.
Madre
Teresa de Calcutá - Na propaganda publicitária, disfarçada de
matéria jornalística, Humberto Coutinho surge como a grande liderança e o
politico habilidoso que teve a mais inteligente das soluções para ‘salvar’ a
saúde de Caxias, como assim relatou o escriba do presidente da AL: “Sensível ao
problema, o presidente da Assembleia, que implantou aquela unidade hospitalar
em 2009, tem se reunido com o prefeito de Caxias e o secretário estadual de
Saúde, Carlos Lula, e encontraram uma solução que praticamente equaciona o
problema”, digitou o assessor para informar da ‘equação’ do problema, que
consiste num convênio de R$ 675.000,00 mensais para pagamento dos médicos da
Carmosina Coutinho, num texto que dá vontade de chorar diante de tamanha
bondade e do gesto que procura colocar Humberto Coutinho no mesmo patamar da
madre Teresa de Calcutá.
Coutinho passa recibo da “política de porta
fechada” para Caxias
Na sequência de idolatria ao chefe, o
assessor de Humberto Coutinho cravou: “Flávio
Dino e Humberto Coutinho bateram o martelo na solução negociada e hoje o acordo
foi comunicado ao prefeito de Caxias”, numa clara tentativa de transformar
tal ato num gesto de firmeza e brilhantismo de HC.
O texto recorrendo diversas vezes a importância,
a inteligência, a sensibilidade e o ao apoio crucial de HC na dita “solução
para o problema” é na verdade um recibo com firma reconhecida em cartório de
que a perseguição contra Caxias pelo governo do Estado tem nome e sobrenome: Humberto
Coutinho.
Mas que ninguém pense que existiu em todo
esse imbróglio boa vontade do presidente da AL ou mesmo do governador.
O Palácio dos Leões encomenda pesquisas de
opinião regularmente.
Caxias, pela importância na política
estadual, e pelos reflexos do que aqui é discutido, naturalmente é sondada
sempre.
A perseguição contra o município, que teve
todos os convênios suspensos desde que Fábio Gentil assumiu, com destaque para
o caso da Maternidade Carmosina Coutinho, que nas mãos dos ex-gestores foi
destaque nacional como a “maternidade da morte”, começava a respingar contra Dino,
cujos aliados em Caxias torciam (e continuam torcendo) para que o pior aconteça
e as cenas macabras da gestão Léo Coutinho voltem ao noticiário nacional.
Era recorrente nos bastidores que o
governador queria renovar os convênios com o município, mas que esbarrava na má
vontade do aliado Humberto Coutinho, que não engolia a derrota do sobrinho na
disputa municipal. “Qui, qui se o governador for meu amigo ele não recebe o Fábio...”,
dizia o deputado para os amigos mais próximos.
Pressionado pela opinião pública, que não
engolia as desculpas esfarrapadas dadas pelo governador e pelo seu secretário
de Saúde, Carlos Lula, que faziam malabarismo com palavras e valores gastos na
saúde de Caxias, que eram astronômicos com o hospital de Humberto Coutinho, mas
praticamente zerado com a saúde municipal, o jeito foi dar o braço a torcer e
fazer o mínimo do mínimo que, embora ajude, ainda representa um valor irrisório
diante do que era conveniado com a administração anterior.
Por outro lado, a turma da abstinência em
Caxias teve que engolir as palavras ditas nos últimos meses sobre a ajuda do
governo para o município e agora passaram a festejar “o grande gesto” do ‘grandão’
em declarações nas redes sociais que chegam a dar nojo.
A turma de formadores de opinião na cidade, abastecida
pelas brisa$ de Matões (coisa que fica entre R$ 400 trocados para uns e R$ 800
para os mais espertos), fazem coro a grande figura de ‘líder’ do #grandão. Ô
trocado suado, siô!.
De parabéns o prefeito Fábio Gentil por ter
sido incansável na luta por esses recursos que, embora representando pouco mais
de 25% do valor global que vinha para a UPA
e a Maternidade na gestão Léo Coutinho, serão muito bem vindo para os
caxienses.
Sem se afastar nem um milímetro do seu
objetivo, Fábio tem se esforçado no enfrentamento dos problemas e consegue,
mais uma vez, provar que estava com a razão e que o povo de Caxias não merecia
ser tão maltratado pelo governador Flávio Dino pelo simples fato de ter dado um
NÃO ao grupo Coutinho nas últimas eleições.
Mas não se empolgue, governador!
Sua barra ainda está longe de ficar limpa com
os caxienses...
Meus parabens Fábio Gentil, mesmo com o embargo que Flávio Dino impôs a saude de Caxias, eles tem que entender que vc agora é uma força politica agora em caxias.Esse foi o primeiro passo e muitos virão pela frente.nao esqueça que um desse passos é a implantação do hospital universitario de caxias.Sergio Teles Presidente da Associação Dos Estudantes Universitários de Caxias-ASEUC